30 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pessoal (vida interior). Em um tempo de instabilidade e de oscilação é fundamental chegar ao coração da interioridade para dar consistência aos compromissos e as fidelidades pessoais. Sem a base da interioridade, toda nossa vida se faz fluida e tudo aparece suspenso no ar. Corremos o risco de esquecer quanto extraordinariamente seja a aventura na qual Jesus nos envolveu. Este é o motivo pelo qual nossa Regra (nº7) nos recorda que a conversão “deve renovar-se a cada dia”.

Existem alguns instrumentos para esta renovação da pessoa, que leva ao redescobrimento de nossa identidade e do sentido de pertença. O primeiro de todos é a formação permanente para manter desperta a consciência que o ser franciscano se realiza sempre como um novo chegar a ser franciscano: não é jamais uma história acabada que ficou atrás, senão um caminho que exige sempre um novo exercício. A renovação da pessoa é feita de pequenos compromissos, que devem desembocar naquele compromisso mais amplo que chamamos “forma ou programa de vida”.

Outro instrumento é a oração. É verdade que aos franciscanos seculares devem assumir seus compromissos como cidadãos no âmbito da vida pública, competência profissional, promoção da solidariedade e da liberdade, dos direitos humanos e da justiça, diria, como um terceiro instrumento. Ainda assim, o que é especificamente nosso é a oração ao Deus vivente. A dimensão contemplativa permite ir ao mundo com os olhos iluminados pela esperança e compaixão.

É muito importante que a Fraternidade seja verdadeira escola de oração, lugar de concórdia, espelho de caridade e fonte de esperanças, de maneira que todos seus membros experimentem a alegria de sentirem-se amados pelos irmãos e, ao mesmo tempo, a necessidade de comunicar aos que nos rodeiam a plena felicidade de ser discípulos de Cristo.


"ORAÇÃO DE JOÃO PAULO II A SÃO FRANCISCO DE ASSIS"

Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne, o mundo tem saudades de ti qual imagem de Jesus crucificado. Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem, dos teus pés descalços e feridos, das tuas mãos transpassadas e implorantes. Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo poder do Evangelho.

Ajuda, Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a sua purificação na penitência. Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas de pecado, que oprimem a sociedade de hoje. Reaviva na consciência dos governantes a urgência da Paz nas Nações e entre os Povos. Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de cotrastar as insídias das múltiplas culturas da morte.

Aos ofendidos por toda espécie de maldade, comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar. A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança. Amém.

29 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Identidade do Franciscano Secular.

Quem são os franciscanos seculares espalhados pelo mundo? Qual é sua identidade?

Alguns de nós, leigos ou religiosos, tivemos ocasião de conhecer no passado outras concretizações da Ordem Terceira. Entre nós houve grupos bastante numerosos. Seus membros usavam um hábito externo bastante característico para os irmãos e as irmãs. Em alguns lugares os irmãos sentavam-se de um lado e as irmãs, do outro.

Aos poucos, no curso da Segunda metade do século XX, toda a família franciscana foi conhecendo transformações. A 24 de junho de 1978 os terceiros tiveram sua nova Regra aprovada pelo Papa Paulo VI. Começou um intenso período de renovação. O jeito dos irmãos e das irmãs de antigamente foi cedendo lugar a um novo modo de ser franciscano, idêntico no essencial, diferente em suas manifestações. Conheceu-se um período de estudo e de assimilação da nova Regra. A Regra passou a ser ponto de referência fundamental na busca da identidade.

A Ordem Terceira passou a ser designada de Ordem Franciscana Secular. Desejou-se marcar a presença dos leigos franciscanos no mundo. Procurou-se buscar precisamente nessa secularidade característica importante da OFS. Mais tarde, na Chistifideles Laici, o Papa João Paulo II, retomando a doutrina do Concílio Vaticano II, escrevia: “A vocação dos leigos à santidade comporta que a vida segundo o Espírito se exprima de forma peculiar em sua inserção nas realidades temporais e na sua participação nas atividades terrenas”.

Para atualizar a reflexão, temos que nos perguntar: que significa ser franciscano secular? Que buscam as pessoas que hoje fazem a Profissão na Ordem? Estas perguntas não nos incomodam e não nos inquietam demais porque nos parece que nossa resposta já está dada na vida cotidiana. Tudo parece resolvido: o cotidiano, cada um é aquilo que faz, e cada Fraternidade é o que realiza.

No entanto, com espírito menos acomodado, não deveríamos nos contentar com esta primeira resposta. Qualquer um pode realizar as funções que nós exercitamos no mundo, e qualquer associação ou movimento pode realizar o apostolado que nós fazemos, sem necessidade de pertencer a OFS.

Quando nos damos conta disto, se abre diante de nós um abismo. Nos preocupamos e nossa consciência nos acusa de incoerência e de falta de radicalidade no “seguimento de Cristo pobre e crucificado”, ao modo de são Francisco. Para nos tranqüilizar, buscamos dar um colorido franciscano àquilo que fazemos (ou faz a Fraternidade): promovemos a devoção a São Francisco, organizamos exposições de artigos franciscanos, encenamos o trânsito de São Francisco, falamos de São Francisco nos programas de rádio, etc... .

Não será que o franciscanismo que promovemos seja uma realidade acidental, secundária? Em outras palavras: não será que somos profissionais, estudantes, comerciantes, administradores, ministros da Eucaristia, freqüentadores habituais de grupos paroquiais e, além disto, também, franciscanos?

No começo de nossa Regra se encontram os elementos fundamentais do projeto de vida franciscano secular: os franciscanos seculares são homens e mulheres que, “impulsionados pelo Espírito a atingir a perfeição da caridade no próprio estado secular, se comprometem pela Profissão a viver o Evangelho à maneira de são Francisco e mediante esta Regra confirmada pela Igreja” (R.2).

Da legislação atualizada da OFS (Regra e Constituições Gerais) se deduz que a identidade do franciscano secular se expressa em uma tríplice dimensão: pessoal (a vida interior), fraterna (a corresponsabilidade) e universal (a missão).


Se você for me desculpar é melhor se apressar. A vida não dura para sempre.
Murasaki Shikibu


28 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pertença e Identidade.

Substancial coincidência. Toda reflexão que se faça sobre o sentido de pertença, se relaciona estritamente com a identidade e a pressupõe. Que significa ser homem? Que significa ser mulher? Que significa ser religioso/a em nossos dias? Que significa hoje ser discípulo de Jesus Cristo? Que coisa está bem e é fundamental? Onde estou andando? Que é o que devo fazer na vida para poder chegar à plenitude da existência? A quem pertenço e quem me pertence?

A estreita conexão entre pertença e identidade é uma lei psicológica, porém mais ainda, uma estrutura do ser como tal. Não há identidade sem pertença e não há pertença sem identidade: são distintas e, no entanto, estão substancialmente ligadas. É, portanto, obvio que para falar de pertença é necessário falar de identidade: para ter consciência de si e para distinguir-se do outro.


27 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pertença na vida eclesial.

Objeto de debate entre a Igreja e o mundo já não é mais como em outros tempos, quando se discutia sobre o divórcio, sobre o aborto ou sobre o uso da pílula, porém se aceitava o enfoque cristão da vida. Hoje o debate está dirigido para visões alternativas e globais do homem e da mulher, da paternidade e da maternidade, da sexualidade e, sobretudo, os caminhos a conquistar para que os homens e as mulheres se realizem na vida e se sintam satisfeitos e felizes.

Aqueles que, pelo Batismo, são membros da Igreja católica, de que maneira pertencem e se identificam com ela? Existem aqueles que a pertencem totalmente e sem reservas, com a plena convicção de pertencer à alma da Igreja, de serem membros do Corpo Místico de Cristo. Existem aqueles que estão ligados com a Igreja por um fio muito fino, com um sentido de pertença limitado a formas exteriores (talvez a maioria). E finalmente, existem aqueles que vivem somente alguns aspectos da fé, fora de todo tipo de pertença à Igreja (missa de sétimo dia e casamentos).

A Igreja, embora animada por uma inquebrantável esperança cristã, não esconde sua preocupação frente aos fenômenos que sumariamente citamos. Ela está comprometida a dar uma resposta profética aos desafios do nosso tempo. Disto derivam três consequências: o fortíssimo vínculo entre fé e identidade, a importância de Cristo na vida diária e a atenção constante a correta relação entre verdade e liberdade.

Oração pela Paz!

Senhor da paz,
ensina-nos o sentido da paz.


Nosso olhar estreito ainda acredita na paz como sinônimo de tranqüilidade, de sossego, de isolamento.

E teu Filho, o príncipe da paz, quando falou de paz,

ensinou um dinamismo de vida que exige justiça, verdade, dignidade, solidariedade, quando não profetismo, denúncia, entrega.

A tua paz, Senhor, não nos deixa quietos, parados, omissos...

A tua paz, Senhor, preenche a lacuna dos dias de rotina, atravessa as fronteiras hostis, bate à porta dos esquecidos, desinstala o poder e os iludidos pelo poder.

A tua paz, Senhor, grita no altos cumes e nos desertos, também nas metrópoles, nos campos de refugiados, nas trincheiras que não envelhecem, nos morros, em toda parte, em todos os cantos.

A tua paz, Senhor, é referência e promessa, é esperança, porvir, mas também presença, consolo, conforto.

Senhor, dá-nos a tua paz, fazendo de nós filhos da paz, gente paz, defensores da paz. Entre nós e no mundo.

Por Cristo Jesus, teu Filho e doador de toda paz.
Amém.

***

ORAÇÃO PELA PAZ MUNDIAL



Precioso Senhor do Universo

Hoje, renuncio a todas as armas do ódio e agressão em meus pensamentos, palavras e atos.

Hoje, renuncio aos ressentimentos e mágoas que me
levaram a atacar os outros e prejudicar-me.

Hoje, renuncio a todas as idéias de cinismo e julgamento, a todas as palavras destrutivas e a todos os atos de vingança e violência contra mim e contra os outros.

Hoje, limpe-me de todos os pensamentos e palavras de ataque, a fim de que eu possa dar os passos necessários para instalar a paz em meu coração e oferece-la ao mundo.

Hoje, não me deixe esquecer que cada ato meu é importante para construir a paz no mundo.

Hoje, abro meu coração para enviar energia do amor a todos os líderes mundiais.

Hoje, abro meu espírito para construir na criação de um mundo em que a agressão e a violência se transformem em solidariedade e compaixão.

Hoje, abro meus olhos para conscientizar-me de tudo o que posso fazer ou dizer para promover a presença da paz.

Hoje, reconheço que a paz começa comigo.

Hoje, eu me entrego confiantemente em SUAS MÃOS.

Dedico cada idéia que penso, cada palavra que digo e cada um dos meus atos à criação, manutenção e propagação da paz.

Faça com que a luz da paz reine em mim.

Que a presença da paz reine em mim.

Faça com que o poder da paz irradie de mim e através de mim!

Que a paz envolva todo mundo!

Assim é!

E assim seja!

26 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pertença territorial.

Segundo uma recente pesquisa da “Agência Fides” sobre as migrações, 175 milhões de pessoas no mundo residem em uma nação diferente daquela em que nasceram. O sentido de pertença a um determinado território (nação) mudou profundamente não só pela grande mobilidade cultural e de trabalho, mas também porque as realidades nacionais, as quais em outras épocas as pessoas se sentiam profundamente radicadas e que representavam um ponto firme da identidade pessoal (sou brasileiro, sou italiano, sou português,...). É a questão da dupla nacionalidade.

Com efeito, não é difícil compreender por que as pessoas não se sentem mais profundamente vinculadas à pátria, a família e ao mundo profissional.

25 novembro 2009

oremos



"ACLAMAI O SENHOR!"



Aclamai o Senhor, terra inteira, dizei um salmo ao seu nome, * fazei glorioso o seu louvor (Sl 65,1-2).
Dizei a Deus, como são estupendas as vossas obras! * tão poderosa é vossa força que os inimigos vos glorificam! (Sl 65,3).
Toda terra vos adore e vos cante * cante um salmo ao vosso nome (Sl 65,4).
Vinde, todos os que temeis a Deus, ouvi que eu vou contar, * quão grandes coisas ele fez para minha alma (Sl 65,16).
A ele clamei com minha boca * e exultei com minha língua (Sl 65,17; R).
Do seu templo santo escutou a minha voz, * meu clamor chegou aos seus ouvidos (Sl 17,7c-d).
Bendizei, ó povos, ao nosso Senhor; * e fazei ouvir a voz em seus louvores (Sl 65,8).
Nele serão abençoadas todas as raças da terra, * todos povos hão de bendizê-lo (Sl 71,17c-d).
Bendito seja o Senhor, Deus de Israel; * pois só ele faz grandes maravilhas (Sl 71,18; R).
E bendito seja o nome de sua majestade para sempre; * e se encha toda terra de sua glória. Assim seja! Assim seja! (Sl 71,19).

(S. Francisco de Assis - "Ofício da Paixão", Salmo X)

oração

"ORAÇÃO PARA SÃO FRANCISCO DE ASSIS"

Ó glorioso São Francisco, nosso grande padroeiro, a vós recorremos pela doçura da vossa santidade. Protegei-nos e abençoai-nos. Vós que nos ensinastes a procurar neste mundo a perfeita alegria no amor de Deus e do próximo; vós que tanto amastes as pessoas e a natureza toda, porque proclama a glória e a sabedoria do Criador, fazei-nos servir a Deus na alegria, ajudar o próximo o melhor possível, amar até as mais fracas criaturinhas e, com os nossos bons exemplos e boas ações, espalhar em torno de nós os benefícios da fraternidade cristã.

Amém.

24 novembro 2009

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Senso de Pertença
Série sobre o senso de pertença e sobre identidade do Franciscano Secular

Pertença a Família.

Antes de tudo, vamos nos referir ao que poderíamos chamar identidade familiar. Na definição do matrimônio, um homem escolhe uma mulher como companheira de vida e de destino. Uma mulher opta por um determinado homem como esposo e companheiro. Ambos realizam um projeto de vida. Um pertence ao outro. Desejam viver o tempo da vida, um tempo não provisório, mas caracterizado por um “para sempre”, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, no respeito recíproco e na acolhida do outro em todo momento. Somente sobre estes pressupostos é possível organizar a vida de maneira que os filhos possam chegar a viver na estabilidade de uma casa, de um lugar, de uma família.

A família, que constitui o maior recurso para a pessoa e para a sociedade enquanto âmbito de generosidade, de acolhida incondicional, de solidariedade nas distintas circunstâncias da vida, se vê hoje assediada por tantos desafios do mundo moderno: o materialismo imperante, a busca do prazer imediato, a influência dos meios de comunicação.

Além disso, é debilitada e agredida com propostas de leis que a equiparam a uma convivência qualquer debaixo do mesmo teto: aborto, separações e divórcios, etc. Cada vez aumenta mais as uniões sem casamento; crescem o número de mães solteiras e de filhos que vivem fora do contexto familiar; famílias desagregadas, etc. nos perguntamos: existe o sentido de pertença familiar ou a família?

Ante este quadro que, o Papa Bento XVI definiu como “preocupante”, que é necessário indicar caminhos para reforçar a família e para educar as novas gerações na fé católica, como o maior patrimônio que os pais podem transmitir aos seus filhos.


23 novembro 2009

Bento XVI aos artistas: o mundo precisa da beleza



Caminho para encontrar Deus, diz na Capela Sistina

Por Jesús Colina

CIDADE DO VATICANO, domingo, 22 de novembro de 2009 (ZENIT.org).-



Em meio ao ambiente de pessimismo que se respira por causa da crise econômica e social, o Papa perguntou aos artistas: “O que pode voltar a dar entusiasmo e confiança, o que pode animar a alma humana a encontrar o caminho, a elevar o olhar ao horizonte, a sonhar com uma vida digna da sua vocação? Não é acaso a beleza?”.

“A experiência do belo, do autenticamente belo, do que não é efêmero nem superficialrespondeu o Papa –, não é acessório ou algo secundário na busca do sentido e da felicidade, porque essa experiência não afasta da realidade, e sim leva a enfrentar totalmente a vida cotidiana para libertá-la da escuridão e transfigurá-la, para torná-la luminosa, bela.”


Pelo contrário, indicou, a beleza “pode converter-se em um caminho para o transcendente, para o mistério último, para Deus”.

“Não tenhais medo de relacionar-vos com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história, rumo à Beleza infinita!”.

“A fé não elimina nada da vossa criatividade, da vossa arte; mais ainda, ela vos exalta e vos nutre, animando-vos a atravessar o limiar e a contemplar, com olhos fascinados e comovidos, a meta última e definitiva, o sol sem crepúsculo que ilumina e torna belo o presente”, concluiu.


22 novembro 2009

Notinhas da Igreja





Aconteceu
Neste sábado dia 20, a Pizza do EAC, os coordenadores agradecem a colaboração de todos, eles conseguiram vender mais de 350 Pizzas. Sabores Portuguesa, Bauru e Lombo, à 12,00 reais.

Aconteceu 2
No Ténis Clube dia 13 evento cultural em prol das Conferências dos Vicentinos, em breve fotos aqui. As conferências agradecem o apoio de todos que prestigiaram o evento.



Experiência de Oração Jovem
A RCC encerra hoje a tarde seu encontro Jovem, com um bom número de jovens, aproximadamente 100, o movimento fez no Retiro, baile, oração, pregações e recreação com os jovens.




Missa
Hoje a noite, a Missa em Devoção a Santa Cecília e pelos Músicos acontecerá na Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens a partir das 19 horas.



Grupo de Oração Jovem
Em virtude do Retiro, o grupo não aconteceu neste sábado dia 20, mas retornará semana que vem depois da Missa.




Focolares
O Movimento como de costume não se reuniu no primeiro sábado deste mês, mas se reuniu quarta-feira passada, e já estão em planejamento em como que será a próxima reunião que terá confraternização.




Casa da Misericórdia
Casa de trabalho social e de evangelização, que promove o bem estar do moradores de rua, oferecendo-lhes comida, roupa e banho, além de encaminhar os interessados para reabilitação das drogas. E o principal: oração e momento da Palavra todos os dias antes das refeições. A Casa da Misericórdia está precisando de Voluntário, aqueles que quiserem ajudar, basta somente ir a partir das 18h, qualquer dia de segunda a sexta, e ir conhecer o trabalho.


Comunidade Dei Verbum
A Comunidade de Aliança e futuramente de Vida, Dei Verbum, de Espiritualidade Carismática, conseguiu finalmente o tão sonhado Terreno, de 2.500 metros quadrados para construir sua sede. A Comunidade existe à 12 anos em Porto Feliz


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Estudo do Documento de Aparecida
No dia 29 deste mês, a Comunidade Dei Verbum, dá continuidade ao estudo que começou ano passado, do Documento de Aparecida, sempre no último domingo de cada mês, eles se reúnem na Casa da Misericórdia.



Folhetos informativos
A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, tem orientado oportunamente seus leigos, como o fez, no dia de Finados distribuindo um folheto informativo: Como é a vida após a Morte?. E dando seguimento a campanha do concientização, em outra oportunidade distribuiu o folheto: Dízimo e Família. A Paróquia que orienta e forma seus leigos fortalece-se!





Em Movimento
Retiro dos Agentes da Pastoral da Saúde. Primeira Comunhão na missa das 9h na Igreja Mãe dos Homens as 9h. Missa de Nossa Senhora das Graças as 9h30m, na Vila América aconteceu com boa participação da comunidade.



Audiência
Nosso trabalho segue em frente, e a audiência se mantém. Já estamos na casa das 30.000 mil visitas. Obrigado a todos!

Aqueles que se identificam com este trabalho, e queriam colaborar com o nosso trabalho, basta somente contatar através do e-mail: serjovem7@hotmail.com.


19 novembro 2009

Notinhas da Igreja





Sábado

Acontecerá a Pizza Benefeciente ao EAC (Encontro de Adolescente com Cristo), no centro comunitário das 14h à 18hs, pizzas nos sabores Calabresa, Portuguesa e Bauru. R$ 12,00





Domingo
O Ministério das Crianças da RCC de Porto Feliz, promove um almoço benefeciente ao ministério local, Convite à 10,00. Informaçãoes com Rafael 3262 5925 ou Aline 3262 3679 ou nos grupos de oração para saber mais detalhes.

Aconteceu
Domingo dia 08/11/2009, na Igreja de São Benedito em seu barracão de eventos, o almoço promovido pelos Festeiros, aonde foi oferecido aos interessados o Porco Turbinado. Teve grande presença no dia.

Animais que amamentam filhotes de outras espécies

Foto: Wichai Taprieu/AP

Cadela chamada ‘Coffee’ amamenta um gatinho órfão de três meses de idade em uma casa na província de Chiang Mai, na Tailândia. A cena foi flagrada por fotógrafo da agência ‘Associated Press’ em 30 de agosto. (Foto: Wichai Taprieu/AP)

Foto: AFP

Em 2007, veterinários de um zoológico na China exibiram a 'adoção' de dois filhotes de leopardos por uma cadela, que os amamentou como se fossem sua própria cria. A mãe dos felinos os abandonou, e, se não fosse a interação entre os animais, os pequenos leopardos correriam o risco de morrer. (Foto: AFP)

Foto: Reprodução

Em julho, uma cena pouco comum chamou atenção em uma fazenda no Condado de Lee, no estado da Flórida (EUA). A cadela chamada 'Tequilla' amamentou, além de seus oito filhotes, uma ninhada de porquinhos órfãos. (Foto: Reprodução)

Foto: Reuters

No ano passado, uma cadela amamentou, além do próprio filhote, dois pequenos tigres siberianos na China. A mãe dos felinos não pôde cuidar deles depois de dá-los à luz. (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Jila, uma gata de apenas dez dias, foi ‘adotada’ pela cadela Granpong, de um ano, na província tailandesa de Ayutthaya. A cena foi flagrada em setembro de 2008. (Foto: Reuters)

Foto: Arben Celi/Reuters

Gata amamenta em maio de 2007 cãezinhos órfãos na cidade de Mamurras, que fica a 50 quilômetros de Tirana, na Albânia. (Foto: Arben Celi/Reuters)

Foto: AP

Cadela amamenta dois filhotes de panda-vermelho em julho deste ano em zoológico na cidade chinesa de Taiyuan, na província de Shanxi. Os filhotes foram abandonados pela mãe depois do nascimento e só estão sobrevivendo por conta do leite e do carinho da 'mãe adotiva'. (Foto: AP)

Foto: Scott Mason/AP

Honey, de 7 anos, amamenta o pequeno Precious em outubro de 2007 em uma casa em Stephens City, na Virgínia (EUA). O cão da raça golden retriever passou por uma situação inusitada após não conseguir dar cria: depois do dono dela, Jimmy Martin, trazer para casa um pequeno gatinho, a cachorrinha passou a produzir leite e alimentar o felino. (Foto: Scott Mason/AP)

Foto: Divulgação

Uma gata tem chamado atenção em um centro de animais na cidade de Phoenix, no Arizona (EUA), por amamentar um cãozinho órfão da raça Chihuahua, segundo reportagem publicada neste mês pela emissora americana '3TV'. (Foto: Divulgação)

Mãe é mãe

18 novembro 2009

Santa Isabel da Hungria, Padroeira da Ordem Terceira


Diz a lenda que Isabel foi invocada mesmo antes de nascer. Um vidente anunciou seu glorioso nascimento como estrela que nasceria na Hungria, passaria a brilhar na Alemanha e se irradiaria para o mundo. Citou-lhe o nome, como filha do rei da Hungria e futura esposa do soberano de Eisenach (Alemanha).


De fato, como previsto, a filha do rei André, da Hungria, e da rainha Gertrudes, nasceu em 1207. O batismo da criança foi uma festa digna de reis. E a criança recebeu o nome de Isabel, que significa repleta de Deus.

Ela encantou o reino e trouxe paz e prosperidade para o governo de seu pai. Desde pequenina se mostrou de fato repleta de Deus pela graça, pela beleza, pelo precoce espírito de oração e pela profunda compaixão para com os sofredores.

Tinha apenas quatro aninhos quando foi levada para a longínqua Alemanha como prometida esposa do príncipe Luís, nascido em 1200, filho de Hermano, soberano da Turíngia. Hermano se orientava pela profecia e desejava assegurar um matrimônio feliz para seu filho.

Dada a sua vida simples, piedosa e desligada das pompas da corte, concluíram que a menina não seria companheira para Luis. E a perseguiam e maltratavam, dentro e fora do palácio.

Luis, porém, era um cristão da fibra do pai. Logo percebeu o grande valor de Isabel. Não se impressionava com a pressão dos príncipes e tratou de casar-se quanto antes. O que aconteceu em 1221.

A Santa não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! Certa vez, Luis a surpreendeu com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder... Mas ele, delicadamente, insistiu e... milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno inverno. Feliz, guardou uma delas.


Sua vida de soberana não era fácil e freqüentemente tinha que acompanhar o marido em longas e duras cavalgadas. Além disso, os filhos, Hermano, de 1222; Sofia, de 1224 e Gertrudes, de 1227.

Estava grávida de Gertrudes, quando descobriu que o duque Luis se comprometera com o Imperador Frederico II a seguir para a guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Nova renúncia duríssima! E mais: antes mesmo de sair da Itália, o duque morre de febre, em 1227! Ela recebe a notícia ao dar à luz a menina.

Quando Luis ainda vivia, ele e Isabel receberam em Eisenach alguns dos primeiros franciscanos a chegar na Alemanha por ordem do próprio São Francisco. Foi-lhes dado um conventinho. Assim, a Santa passou a conhecer o Poverello de Assis e este a ter freqüentes notícias dela. Tornou-se mesmo membro da Familia Franciscana, ingressando na Ordem Terceira que Francisco fundara para leigos solteiros e casados. Era, pois, mais que amiga dos frades. Chegou a receber de presente o manto do próprio São Francisco!

Morto o marido, os cunhados tramaram cruéis calúnias contra ela e a expulsaram do castelo de Wartburgo. E de tal forma apavoraram os habitantes da região, que ninguém teve coragem de acolher a pobre, com os pequeninos, em pleno inverno. Duas servas fiéis a acompanharam, Isentrudes e Guda.

De volta ao Palácio quando chegaram os restos mortais de Luís, Isabel passou a morar no castelo, mas vestida simplesmente e de preto, totalmente afastada das festas da corte. Com toda naturalidade, voltou a dedicar-se aos pobres. Todavia, Lá dentro dela o Senhor a chamava para doar-se ainda mais. Mandou construir um conventinho para os franciscanos em Marburgo e lá foi morar com suas servas fiéis. Compreendeu que tinha de resguardar os direitos dos filhos. Com grande dor, confiou os dois mais velhos para a vida da corte. Hermano era o herdeiro legitimo de Luis. A mais novinha foi entregue a um Mosteiro de Contemplativas, e acabou sendo Santa Gertrudes! Assim, livre de tudo e de todos, Isabel e suas companheiras professaram publicamente na Ordem Franciscana Secular e, revestidas de grosseira veste, passaram a viver em comunidade religiosa. O rei André mandou chamá-las, mas ela respondeu que estava de fato feliz. Por ordem do confessor, conservou alguma renda, toda revertida para os pobres e sofredores.

Construiu abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela se sentia de fato rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de dar-lhes maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos. E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!

De há muito que Isabel, repleta de Deus, era mais do céu do que da terra. A oração a arrebatava cada vez mais. Suas servas atestam que, nos últimos meses de vida, frequentemente uma luz celestial a envolvia. Assim chegou serena e plena de esperança à hora decisiva da passagem para o Pai. Recebeu com grande piedade os sacramentos dos enfermos. Quando seu confessor lhe perguntou se tinha algo a dispor sobre herança, respondeu tranqüila: "Minha herança é Jesus Cristo !" E assim nasceu para o céu! Era 17 de novembro de 1231.

Sete anos depois, o Papa Gregório IX, de acordo com o Conselho dos Cardeais, canonizou solenemente Isabel. Foi em Perusa, no mesmo lugar da canonização de São Francisco, a 26 de maio de 1235, Pentecostes. Mais tarde foi declarada Padroeira das Irmãs da Ordem Franciscana Secular.


FREI CARMELO SURIAN, O.F.M.

Extraído de http://www.franciscanos.org.br/v3/vidacrista/especiais/2009/stisabel/01.php acesso em 17 nov. 2009.

Foto: V blízkosti druhého nadvoria bratislavského hradu, v párku na východnej strane, je bronzová plastika Alžbety Durínskej. Autorom sochy je Norber Sadel, Bolzano, Taliansko Peter Zelizňák. 2009 Disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bratislava_park_druheho_nadvorie_BA_hradu_.jpg acesso em 17 nov. 2009.



Sorria para vida, seja feliz

17 novembro 2009

Zaqueu

Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.

Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Efrém (c. 306 – 373), diácono na Síria, Doutor da Igreja
Diatessaron, XV, 20-21 (a partir da trad. cf. SC 121, p. 277)

«Hoje veio a salvação a esta casa»


Rezava Zaqueu em seu coração: «Bem-aventurado aquele que é digno de receber este Justo em sua casa». Nosso Senhor disse-lhe: «Desce depressa, Zaqueu!» E este, vendo que o Senhor lhe conhecia os pensamentos, disse: «Se conhece os meus pensamentos, também conhece os meus actos». E foi por isso que declarou: «Se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais».

«Desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa». Graças à segunda árvore, a do chefe dos publicanos, a primeira árvore, a de Adão, cai no esquecimento, e também o nome de Adão é esquecido graças ao justo Zaqueu [...]: «Hoje veio a salvação a esta casa». [...] Pela sua obediência pronta, aquele que ontem não passava de um ladrão torna-se hoje um benfeitor; aquele que ontem era colector de impostos torna-se hoje um discípulo.

Zaqueu abandonou a lei antiga; subiu a uma árvore inerte, símbolo da surdez do seu espírito. Mas esta ascensão é o símbolo da sua salvação. Ele abandonou a sua baixeza, subindo à árvore para ver a divindade nas alturas. Nosso Senhor apressou-Se a convidá-lo a descer daquela árvore ressequida que era a sua antiga maneira de ser, a fim de que ele não permanecesse surdo. O amor a Nosso Senhor que nele ardia consumiu nele o homem velho, para nele moldar um homem novo.

Deus está do nosso lado

O comandante em chefe das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla de León (foto), foi recebido por S.S. Bento XVI. Segundo o “Diário Las Américas”, Padilla de León declarou:


“Os esforços e sacrifícios das forças armadas colombianas estão sendo recompensados. [...] Não se pode esquecer que a fé católica é um dos principais suportes que nos acompanham na busca da paz e da ordem institucional na Colômbia”. Acrescentou que “as numerosas e arriscadíssimas” operações militares contra a guerrilha marxista-leninista das FARC são confiadas ao Sagrado Coração de Jesus.

“Como se pode ver nos resultados da luta contra o terrorismo, está demonstrado que Deus está ao nosso lado, e a Ele pedimos todos os dias, com devoção, que nos dê ânimo para conseguir nossos objetivos pelo bem da Colômbia e da comunidade internacional”.

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Agência Boa Imprensa


Franciscanas Palavras


Francisco de Assis é:
um fervor da vida,
uma comunhão universal,
uma intensa fraternidade.
Frei Vitório

15 novembro 2009

oração

"ORAÇÃO PARA SÃO FRANCISCO DE ASSIS"

Ó glorioso São Francisco, nosso grande padroeiro, a vós recorremos pela doçura da vossa santidade. Protegei-nos e abençoai-nos. Vós que nos ensinastes a procurar neste mundo a perfeita alegria no amor de Deus e do próximo; vós que tanto amastes as pessoas e a natureza toda, porque proclama a glória e a sabedoria do Criador, fazei-nos servir a Deus na alegria, ajudar o próximo o melhor possível, amar até as mais fracas criaturinhas e, com os nossos bons exemplos e boas ações, espalhar em torno de nós os benefícios da fraternidade cristã. Amém.

14 novembro 2009

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Você gostaria de SER franciscano secular?

Faço sempre essa pergunta para as pessoas e a resposta, muitas vezes, vem em forma de pergunta, também: mas o que é que franciscano secular FAZ?

E eu respondo: NADA.

Por que será que a gente sempre confunde esses dois verbos?

Muitas vezes, quando nos perguntam quem somos, respondemos o que fazemos. Até o Chico se tornou “Xyco do SAAE”.

Mas, voltando ao assunto, franciscano secular não faz, ele é. A gente é franciscano.

A gente precisa lembrar sempre que tudo o que a gente faz, depende do que a gente é. Quando a gente é feliz, realizado, consciente dos defeitos e qualidades que tem - tudo o que fazemos é bom, é verdadeiro, é fértil.

Ser franciscano é viver o Evangelho de Jesus e que encantou um certo jovem chamado Francisco. Ser franciscano secular é viver o Evangelho de Jesus e que encantou um certo jovem chamado Francisco, aqui, no mundo, dentro das nossas casas, entre nossos amigos, na nossa família, no nosso ambiente de trabalho. Isso já é bastante, não acha?

Quando eu faço a opção de ser franciscano secular, busco a realização do meu ser que foi, um dia, chamado a viver dessa forma. E aí, o que quer que eu faça, perpassa por esse meu ser franciscano: sendo professora, sou franciscana secular; lidando com meus problemas, sou franciscana secular; me divertindo com meus amigos, sou franciscana secular; como agente pastoral, sou franciscana secular.

Talvez eu deva mudar a resposta que dou para aquela pergunta.

Quando perguntarem: o que é que franciscano secular FAZ?

Vou responder: alguém que decide SER franciscano secular, FAZ a diferença, pois escolheu, para si, viver o Evangelho de Jesus Cristo dentro da proposta de São Francisco de Assis.

E então?

Você gostaria de SER um franciscano secular?

São Francisco hoje


sao francisco de assis - sao francisco de assis

Ser franciscano não é apenas conteúdo. É espírito, maneira de ver as coisas, de vivê-las, de assumi-las e de equacionar os grandes conflitos de vida e de morte. Isto Francisco fez em sua época e o faria hoje, aqui e agora. Por isso ele é grande e universal.

Fascinará qualquer pessoa em qualquer época, pelo seu jeito de ser: pobre, serviçal, gratuito, fraterno e por conseguinte Menor.

Francisco não teve nenhuma pretensão, a não ser dar-se. Quis estar junto do outro. Ser Menor, pequeno, para entender a grandeza do outro, não o atropelando em sua dignidade.

Viveria certamente hoje na América Latina uma busca contínua de comunhão com Deus, através de tudo e de todos os seres criados. Tornaria o Evangelho vivo e encarnado, comprometido com o oprimido e o marginalizado de nosso tempo.

Daria sem dúvida sua adesão total às linhas de ação assumidas pela Igreja. Imcumbir-se-ia da tarefa de reconstituição original da Igreja cristã. Cultivaria profundo respeito para com a pessoa humana, construindo a fraternidade no amor, unindo os homens entre si, como irmãos, numa mesma igualdade de bens.

Correria ao encontro do “leproso” da América Latina, na pessoa do analfabeto, desempregado, marginalizado, oprimido, posseiro ou menor abandonado. Lutaria pela união das Igrejas, reunindo as forças, particularmente as da juventude, para a renovação da única Esposa de Jesus Cristo. Buscaria sem cessar a face deste mesmo Cristo.

Viveria como um homem simples, fraco, o menor de todos, e sempre atento, superando as próprias limitações. Apareceria certamente como verdadeiro revolucionário, homem de profunda fé, coragem, humildade, amor e compreensão, em relação à conquista de verdadeiros valores.

Francisco seria capaz de ser muito, sem ter nada!
Enfrentaria os problemas de conflito sempre sob o imperativo da bondade. Seguindo o caminho do pastor, que toma nos ombros a ovelha fraca e a alimenta. Isto, porque nele existe a percepção profunda de que em cada homem há um brilho de Deus, que nenhum pecado pode apagar. Nada é absolutamente perdido, nem o pior dos pecadores.

Nunca se ouviu dizer que Francisco condenasse a sociedade de seu tempo, mas também nunca se soube que ele deixasse de melhorar o que estava errado. Para construir uma sociedade fraterna reformou sua própria vida, soube confiar mais em Deus que em si e nos outros. “Meu Deus e meu Tudo!” - foi de inspiraçãoi bíblica e exprimiu o mais profundo de todos os seus anseios.

Dele podemos ouvir: “O mundo está em suas mãos. Ou você se salvará com ele ou ele se perderá com você”. Portanto, reler nossa realidade com os olhos de Francisco é perceber que a ação transformadora de Deus passa pelo coração dos homens.
Sua mensagem continua vigorosa e irresistível!

Paulo Evaristo, Cardeal Arns

13 novembro 2009

E surgiu Francisco!




por Jefferson Machado, ofs


Diante de um mundo onde as pessoas preocupam-se mais com o ter do que com o ser. Onde cada um se preocupa em viver uma vida melhor materialmente. Onde se exclui, a fim de se sentir bem, pois "O que os olhos não vêem o coração não sente."
Numa sociedade onde as guerras fazem milhares de vítimas. Onde as pessoas religiosas são intolerantes. Onde a religião é sinal de opressão.
Em uma sociedade onde os homens perderam seus valores e a sociedade está desorganizada.
Em um lugar onde a doença mata milhares de seres.
Em um lugar onde milhares de pessoas morrem de fome.
Em um mundo onde as Igrejas são ostentativas e levam as pessoas cada vez mais distante da vida de Nosso Senhor.
Em um lugar assim entre os anos de 1181/1182, nasceu João Batista. O Filho de comerciante e futuro cavaleiro, que trocou um mundo onde não conseguia ser feliz pela felicidade eterna ao lado de Cristo.
Francisco viu a Luz!
Francisco sentiu o Amor!
Francisco apaixonou-se por coisas que os homens de seu tempo não se apaixonaram. Observou coisas que eles não viram. E valorizou o que não valorizaram.
Hoje, precisamos que mais homens como ele surjam na sociedade. Pessoas que levem as Palavras vibrantes do Evangelho aos irmãos sem ligar com nada que esteja em volta.

"Vem Francisco de Assis faz teu povo ser feliz"!!

Louvado sejas Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre Seja Louvado!!

REZAR DE JOELHOS É ANTIBÍBLICO?




Por This Rock Magazine - Março/1990

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: Catholic Answers - http://www.catholic.com

- Um batista do sul recentemente me tomou um monte de tempo porque nós, "romanistas", nos ajoelharmos para rezar. Ele disse que "nos tempos bíblicos" os judeus não se ajoelhavam mas ficavam de pé ou sentados quando oravam e que, assim, os católicos são "antibíblicos" em sua postura de orar. Ele disse que nós "inventamos" o ficar de joelhos e que os verdadeiros cristãos não se ajoelham. O que eu devo dizer para ele? (Anônimo)

Comece perguntando o que ele pensa que prova por orarmos de joelhos. Que a religião católica é errada? Que se um católico nunca se ajoelhar na oração ou na Missa iria isto de alguma forma justificar o Catolicismo?

Se esta linha de raciocínio não mostrar-lhe quão ridícula é sua afirmação, então aponte-lhe alguns versículos bíblicos:

  • "Então [Jesus] afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar" (Lucas 22,41).
  • "Pedro mandou todo mundo sair. Em seguida, pôs-se de joelhos, a orar" (Atos 9,40).
  • "Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e orou com todos eles" (Atos 20,36).
  • "Quando chegou o dia de ir embora, partimos. Todos quiseram acompanhar-nos, com suas mulheres e crianças, até fora da cidade. Na praia, nos ajoelhamos para orar" (Atos 21,5).

Jesus, Pedro e Paulo, todos viveram "nos tempos bíblicos" e eles se ajoelharam quando rezaram! Também eles seriam "antibíblicos"?

vida comunitária




Suportai-vos uns aos outros
Vivemos tempos de crescente individualismo. As pessoas por medo da violência, por se sentirem excluídas, pelo receio de serem feridas e até mesmo pelas facilidades tecnológicas, acabam por se fechar aos que convivem com elas. Fazem isto ao mesmo tempo em que se abrem descompromissada e superficialmente, aos mais distantes e a Internet é um exemplo disto. Este fenômeno faz com que na Europa já haja países nos quais cerca da metade da sua população jovem já vive sozinha.

Este não é um comportamento saudável. Fomos criados para ser comunidade, como nosso criador o é. O fechamento é processo desordenado que leva à solidão e ao egoísmo, fazendo-nos esquecer de que a vida só adquire real sentido quando colocada a caminho do semelhante. O meu irmão não mais afeta. Ele vai se tornando um ser indiferente, com o qual não tenho que me pré-ocupar. O afeto que deveria se colocar como presente (graça) aos outros é gasto desordenadamente no engano de se querer bastar.


Com isto as relações tornam-se mais rasas. Aprofundá-las é arriscar-se, o mesmo que ir se desnudando para o outro, à medida em que ele também vá se abrindo e isto quer dizer que ficarão visíveis não somente as qualidades, mas também as falhas e defeitos de ambos. Conhecer profundamente gera compromissos e o convite que a sociedade faz a todos repetidamente é que eles não devem ser assumidos. Melhor viver a vida de maneira superficial, descartando o outro que me incomoda ou que busca maior intimidade.


Deixar que as relações fiquem na superfície é torná-las pobres. Nessa direção, mantém-se em evidência e se busca conhecer no outro apenas o que reforça aquilo que se tem e se vive. Aquilo que já se conhece e que não ameaça, mas apenas vem reafirmar os comportamentos e atitudes. Mesmo que estes não sejam os mais saudáveis e adequados.


Se na relação interpessoal o aprofundamento das relações é necessário ao crescimento, mais ainda o é nas comunidades. Sejam essas de qualquer tipo. Comunidades religiosas, de trabalho, de partilha de vida, ou de interesses comuns. Todas elas necessitam, para que se mantenham saudáveis, que os seus componentes busquem conhecer-se mais e nesse conhecimento, que possam aceitar-se e enriquecer-se nas diferenças.


Somos muito diferentes uns dos outros. Cada ser humano é mistério único e maravilhoso de Deus e tem a sua forma peculiar de ver e sentir o mundo. O problema é que muitas vezes esta maneira de pensar, sentir e agir não nos é agradável. Ou mesmo que a ação ou inércia do outro na comunidade e na relação interpessoal não seja assertiva, dando-se de maneira agressiva, ou passiva, o que gerará afastamentos, conflitos e reforçará ainda mais a superficialidade das relações.


Uma comunidade na qual todos têm sempre as mesmas opiniões, gostam das mesmas coisas e compartilham das mesmas ojerizas é uma comunidade pobre. Uma das regras básicas da existência de uma comunidade é que se ela não está crescendo, estará necessariamente retrocedendo. O fato é que não existe comunidade estabilizada. Se a sua dinâmica interna não tende ao crescimento é porque vive fugindo das tensões que só o convívio com o diferente é capaz de trazer. Comunidade assim transforma-se em clube de amigos que mantêm respeitosa distância uns dos outros na desculpa constante do politicamente correto. O que não percebem é que vivem processo regressivo tendendo ao desaparecimento.


Quando escreve aos Colossenses Paulo tem uma frase genial e que nesses tempos de relações líquidas e rasas, precisa ser mais aprofundada pelas comunidades e também por aqueles que pretendem crescer como pessoas. Ele falando aos membros da comunidade, diz que é preciso que “suportemo-nos uns aos outros” (Col. 4,2)


É comum que se veja esta afirmação paulina apenas pelo seu aspecto negativo.

Nessa perspectiva do olhar, o suportai-vos uns aos outros é visto como um suplício, a “cruz” da convivência humana que se tem que carregar diariamente, pois que, conforme dizia Sartre, “o inferno são os outros”. Este seria o suportar como uma carga pesada tendo que agüentar o que não suporto no meu irmão ou companheiro de caminhada.


Busquemos um novo ponto de vista.

Olhemos a expressão paulina também pelo seu lado positivo.

Dessa forma o suportai-vos uns aos outros passa a ter nova conotação. Será visto como apoiemo-nos uns nos outros, demo-nos a mão para que nos tornemos mais fortes, mais capazes e para que possamos caminhar melhor e mais rápido rumo aos objetivos traçados. Nesse aspecto a expressão passa a ter o sentido de crescer juntos, de aprofundar as relações no cuidado do outro para que a vida passe a ter sentido, seja divinizada ficando mais rica e bonita.


É fácil reparar que quando não estamos bem vamos naturalmente para o lado negativo da expressão de São Paulo. Naquela hora onde mais precisamos ser suportados, vemos o outro como alguém a quem não me gostaria suportar. Nessas horas costumamos refletir o incômodo sentido nos companheiros à volta e acabamos por transferir para eles as dificuldades internamente sentidas.


Somos diferentes e isto tem uma finalidade. É para que façamos o mundo mais rico. Cada um tem seus talentos e potencialidades que precisam ser colocados em comum gerando complementaridade e o crescimento de todos. Caso não haja crescimento dos outros o meu desenvolvimento também estará prejudicado e o que pode ocorrer será uma falsa sensação de poder. Uma visão equivocada da realidade, cheia de auto-engano, quando nos consideraremos como melhores e maiores do que os semelhantes. Considerar-se e colocar-se assim não necessariamente é feito de forma consciente. O pouco conhecimento que temos de nós mesmos faz com que vivamos isto sem que desta atitude ou ação estejamos nos dando conta.


Suportarmo-nos uns aos outros, numa comunidade onde haja vida espiritual é estar unidos em oração com o irmão. Não só pelo que nos é simpático ou que consideramos amigo, mas também por aquele que não simpatizamos e que temos ainda dificuldade de amar.
Autor: Fernando Dias Cyrino

"BENÇÃO DE SANTA CLARA"






O Senhor os abençoe e guarde.
Mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês.
Amém!

Volte a sua face para vocês e lhes dê a paz.
Amém!

Eu, Clara, irmã e mãe de vocês rogo a nosso Senhor 1esus Cristo, que o próprio Pai Celeste lhes dê e confirme esta sua bênção no céu e na terra.
Amém!

Eu os abençôo como posso, com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra.
Amém!

O Senhor esteja sempre com vocês e vocês também estejam sempre com Ele.
Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!

12 novembro 2009

Da Basílica de Latrão até a nossa Catedral Metropolitana de Sorocaba

Catedral metropolitana de Sorocaba, Nossa Senhora da Ponte



A Basílica de São João de Latrão (9 de Novembro)

Uma solenidade litúrgica especial, no dia 9 de novembro, comemora a dedicação da Basílica de Latrão. Esta é considerada a igreja-mãe de todas as igrejas católicas, por ser a catedral do bispo de Roma, isto é o Papa patriarca do Ocidente.


A igreja originária foi construída pelo imperador Constantino, durante o pontificado de papa Melquíades no séc. IV, no terreno doado por Fausta, esposa do Imperador.

Nela foram realizados os quatro primeiros Concílios Ecumênicos realizados no Ocidente:

em 1123 para resolver a questão das Investiduras, ou seja, provimento em algum cargo eclesiástico por parte do poder civil: e

m 1139, sobre questões disciplinares;

em 1179 para tratar da forma de eleição do Papa;

em 1215, sobre várias heresias e a reforma eclesial. Inúmeras verdades lembra esta comemoração. Em primeiro lugar a importância de Roma onde se acha o Chefe visível da Igreja de Jesus.


A Basílica de São João de Latrão

Na Quinta-feira santa se celebra em todas as Catedrais a Missa do Crisma, quando são bentos os Santos Óleos, depois levados para todas as Paróquias. Pelo que foi dito, a Catedral por excelência é a do Papa em Roma, a Basílica de Latrão "Mãe e Mestra de todas as Igrejas", da urbe romana e do orbe católico. Tudo isto lembra, além disto, a importância do Templo, lugar sagrado no qual se cultua de modo especial a Deus. É nele que se recebem os maiores favores divinos.

No Antigo Testamento o templo de Jerusalém era o sinal da presença do Ser Supremo entre os homens. Centro do culto a Javé para ele convergiam peregrinações de todas as partes para contemplar a face do Todo-Poderoso (Sl. 42,3).


A Bíblia ensina que Deus está no céu (Sl 2,4; 103,19; 115,3), mas o templo é como que uma cópia fiel do palácio celeste, que o Onipotente torna presente aqui na terra. Nele se desenrola o culto oficial. No Novo Testamento se tornou viva a doutrina de que cada batizado é o templo vivo da Trindade de acordo com o ensinamento de Jesus: "Se alguém me ama, meu Pai o amará, viremos a ele e faremos nele nossa morada" (Jo 14,23). Paulo de Tarso firmaria esta verdade, argüindo aos Coríntios: "Porventura não sabeis que os vossos membros são templo do Espírito santo, que habita em vós que vos foi dado por Deus e que não pertenceis a vós mesmos" (Cor 6,19).

O verdadeiro católico preza a Catedral do Papa, a Basílica de Latrão; tem carinho especial para com a Catedral de sua Diocese e para com a Igreja Paroquial, Matriz de todas as outras; lembrado sempre de que, sendo o templo vivo de Deus, deve ornamentar esta Casa Santa com as virtudes, cuidando de seu corpo e respeitando a dignidade de cada ser humano, criado à imagem e semelhança do Criador, estimando sobretudo o batizado templo consagrado ao Espírito Santo.

A Catedral Metropolitana de Sorocaba, fica no Centro da Cidade de Sorocaba.


Paz e Bem