13 novembro 2009

E surgiu Francisco!




por Jefferson Machado, ofs


Diante de um mundo onde as pessoas preocupam-se mais com o ter do que com o ser. Onde cada um se preocupa em viver uma vida melhor materialmente. Onde se exclui, a fim de se sentir bem, pois "O que os olhos não vêem o coração não sente."
Numa sociedade onde as guerras fazem milhares de vítimas. Onde as pessoas religiosas são intolerantes. Onde a religião é sinal de opressão.
Em uma sociedade onde os homens perderam seus valores e a sociedade está desorganizada.
Em um lugar onde a doença mata milhares de seres.
Em um lugar onde milhares de pessoas morrem de fome.
Em um mundo onde as Igrejas são ostentativas e levam as pessoas cada vez mais distante da vida de Nosso Senhor.
Em um lugar assim entre os anos de 1181/1182, nasceu João Batista. O Filho de comerciante e futuro cavaleiro, que trocou um mundo onde não conseguia ser feliz pela felicidade eterna ao lado de Cristo.
Francisco viu a Luz!
Francisco sentiu o Amor!
Francisco apaixonou-se por coisas que os homens de seu tempo não se apaixonaram. Observou coisas que eles não viram. E valorizou o que não valorizaram.
Hoje, precisamos que mais homens como ele surjam na sociedade. Pessoas que levem as Palavras vibrantes do Evangelho aos irmãos sem ligar com nada que esteja em volta.

"Vem Francisco de Assis faz teu povo ser feliz"!!

Louvado sejas Nosso Senhor Jesus Cristo.
Para sempre Seja Louvado!!

REZAR DE JOELHOS É ANTIBÍBLICO?




Por This Rock Magazine - Março/1990

Tradução: Carlos Martins Nabeto

Fonte: Catholic Answers - http://www.catholic.com

- Um batista do sul recentemente me tomou um monte de tempo porque nós, "romanistas", nos ajoelharmos para rezar. Ele disse que "nos tempos bíblicos" os judeus não se ajoelhavam mas ficavam de pé ou sentados quando oravam e que, assim, os católicos são "antibíblicos" em sua postura de orar. Ele disse que nós "inventamos" o ficar de joelhos e que os verdadeiros cristãos não se ajoelham. O que eu devo dizer para ele? (Anônimo)

Comece perguntando o que ele pensa que prova por orarmos de joelhos. Que a religião católica é errada? Que se um católico nunca se ajoelhar na oração ou na Missa iria isto de alguma forma justificar o Catolicismo?

Se esta linha de raciocínio não mostrar-lhe quão ridícula é sua afirmação, então aponte-lhe alguns versículos bíblicos:

  • "Então [Jesus] afastou-se dali, à distância de um arremesso de pedra, e, de joelhos, começou a orar" (Lucas 22,41).
  • "Pedro mandou todo mundo sair. Em seguida, pôs-se de joelhos, a orar" (Atos 9,40).
  • "Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e orou com todos eles" (Atos 20,36).
  • "Quando chegou o dia de ir embora, partimos. Todos quiseram acompanhar-nos, com suas mulheres e crianças, até fora da cidade. Na praia, nos ajoelhamos para orar" (Atos 21,5).

Jesus, Pedro e Paulo, todos viveram "nos tempos bíblicos" e eles se ajoelharam quando rezaram! Também eles seriam "antibíblicos"?

vida comunitária




Suportai-vos uns aos outros
Vivemos tempos de crescente individualismo. As pessoas por medo da violência, por se sentirem excluídas, pelo receio de serem feridas e até mesmo pelas facilidades tecnológicas, acabam por se fechar aos que convivem com elas. Fazem isto ao mesmo tempo em que se abrem descompromissada e superficialmente, aos mais distantes e a Internet é um exemplo disto. Este fenômeno faz com que na Europa já haja países nos quais cerca da metade da sua população jovem já vive sozinha.

Este não é um comportamento saudável. Fomos criados para ser comunidade, como nosso criador o é. O fechamento é processo desordenado que leva à solidão e ao egoísmo, fazendo-nos esquecer de que a vida só adquire real sentido quando colocada a caminho do semelhante. O meu irmão não mais afeta. Ele vai se tornando um ser indiferente, com o qual não tenho que me pré-ocupar. O afeto que deveria se colocar como presente (graça) aos outros é gasto desordenadamente no engano de se querer bastar.


Com isto as relações tornam-se mais rasas. Aprofundá-las é arriscar-se, o mesmo que ir se desnudando para o outro, à medida em que ele também vá se abrindo e isto quer dizer que ficarão visíveis não somente as qualidades, mas também as falhas e defeitos de ambos. Conhecer profundamente gera compromissos e o convite que a sociedade faz a todos repetidamente é que eles não devem ser assumidos. Melhor viver a vida de maneira superficial, descartando o outro que me incomoda ou que busca maior intimidade.


Deixar que as relações fiquem na superfície é torná-las pobres. Nessa direção, mantém-se em evidência e se busca conhecer no outro apenas o que reforça aquilo que se tem e se vive. Aquilo que já se conhece e que não ameaça, mas apenas vem reafirmar os comportamentos e atitudes. Mesmo que estes não sejam os mais saudáveis e adequados.


Se na relação interpessoal o aprofundamento das relações é necessário ao crescimento, mais ainda o é nas comunidades. Sejam essas de qualquer tipo. Comunidades religiosas, de trabalho, de partilha de vida, ou de interesses comuns. Todas elas necessitam, para que se mantenham saudáveis, que os seus componentes busquem conhecer-se mais e nesse conhecimento, que possam aceitar-se e enriquecer-se nas diferenças.


Somos muito diferentes uns dos outros. Cada ser humano é mistério único e maravilhoso de Deus e tem a sua forma peculiar de ver e sentir o mundo. O problema é que muitas vezes esta maneira de pensar, sentir e agir não nos é agradável. Ou mesmo que a ação ou inércia do outro na comunidade e na relação interpessoal não seja assertiva, dando-se de maneira agressiva, ou passiva, o que gerará afastamentos, conflitos e reforçará ainda mais a superficialidade das relações.


Uma comunidade na qual todos têm sempre as mesmas opiniões, gostam das mesmas coisas e compartilham das mesmas ojerizas é uma comunidade pobre. Uma das regras básicas da existência de uma comunidade é que se ela não está crescendo, estará necessariamente retrocedendo. O fato é que não existe comunidade estabilizada. Se a sua dinâmica interna não tende ao crescimento é porque vive fugindo das tensões que só o convívio com o diferente é capaz de trazer. Comunidade assim transforma-se em clube de amigos que mantêm respeitosa distância uns dos outros na desculpa constante do politicamente correto. O que não percebem é que vivem processo regressivo tendendo ao desaparecimento.


Quando escreve aos Colossenses Paulo tem uma frase genial e que nesses tempos de relações líquidas e rasas, precisa ser mais aprofundada pelas comunidades e também por aqueles que pretendem crescer como pessoas. Ele falando aos membros da comunidade, diz que é preciso que “suportemo-nos uns aos outros” (Col. 4,2)


É comum que se veja esta afirmação paulina apenas pelo seu aspecto negativo.

Nessa perspectiva do olhar, o suportai-vos uns aos outros é visto como um suplício, a “cruz” da convivência humana que se tem que carregar diariamente, pois que, conforme dizia Sartre, “o inferno são os outros”. Este seria o suportar como uma carga pesada tendo que agüentar o que não suporto no meu irmão ou companheiro de caminhada.


Busquemos um novo ponto de vista.

Olhemos a expressão paulina também pelo seu lado positivo.

Dessa forma o suportai-vos uns aos outros passa a ter nova conotação. Será visto como apoiemo-nos uns nos outros, demo-nos a mão para que nos tornemos mais fortes, mais capazes e para que possamos caminhar melhor e mais rápido rumo aos objetivos traçados. Nesse aspecto a expressão passa a ter o sentido de crescer juntos, de aprofundar as relações no cuidado do outro para que a vida passe a ter sentido, seja divinizada ficando mais rica e bonita.


É fácil reparar que quando não estamos bem vamos naturalmente para o lado negativo da expressão de São Paulo. Naquela hora onde mais precisamos ser suportados, vemos o outro como alguém a quem não me gostaria suportar. Nessas horas costumamos refletir o incômodo sentido nos companheiros à volta e acabamos por transferir para eles as dificuldades internamente sentidas.


Somos diferentes e isto tem uma finalidade. É para que façamos o mundo mais rico. Cada um tem seus talentos e potencialidades que precisam ser colocados em comum gerando complementaridade e o crescimento de todos. Caso não haja crescimento dos outros o meu desenvolvimento também estará prejudicado e o que pode ocorrer será uma falsa sensação de poder. Uma visão equivocada da realidade, cheia de auto-engano, quando nos consideraremos como melhores e maiores do que os semelhantes. Considerar-se e colocar-se assim não necessariamente é feito de forma consciente. O pouco conhecimento que temos de nós mesmos faz com que vivamos isto sem que desta atitude ou ação estejamos nos dando conta.


Suportarmo-nos uns aos outros, numa comunidade onde haja vida espiritual é estar unidos em oração com o irmão. Não só pelo que nos é simpático ou que consideramos amigo, mas também por aquele que não simpatizamos e que temos ainda dificuldade de amar.
Autor: Fernando Dias Cyrino

"BENÇÃO DE SANTA CLARA"






O Senhor os abençoe e guarde.
Mostre-lhes o seu rosto e tenha misericórdia de vocês.
Amém!

Volte a sua face para vocês e lhes dê a paz.
Amém!

Eu, Clara, irmã e mãe de vocês rogo a nosso Senhor 1esus Cristo, que o próprio Pai Celeste lhes dê e confirme esta sua bênção no céu e na terra.
Amém!

Eu os abençôo como posso, com todas as bênçãos com que o Pai das misericórdias abençoou e abençoará seus filhos e filhas no céu e na terra.
Amém!

O Senhor esteja sempre com vocês e vocês também estejam sempre com Ele.
Amém!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!