25 setembro 2009


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COMENTÁRIO SOBRE O AMOR


OLIVEIRA, Pesquisado por Emerson de. Apostolado Veritatis Splendor: COMENTÁRIO SOBRE O AMOR.

Maior do que a Sabedoria, a Justiça e o Poder?

Consideremos a seguir os quatro atributos fundamentais de Deus: sabedoria, justiça, poder e amor. Pode-se também dizer que o amor é o maior destes? Certamente que sim. Por quê? Porque o amor é a força motivadora por trás do que Deus faz. É por isso que o apóstolo João escreveu: "Deus é amor." Sim, Deus é a personificação do amor. (1João 4,8.16) Em parte alguma das Escrituras lê-se que Deus é sabedoria, justiça, ou poder. O que se diz é que Deus possui tais qualidades. (Jó 12,13; Salmo 147,5; Daniel 4,37) Estes quatro atributos estão perfeitamente equilibrados Nele. Motivado pelo amor, Deus realiza seus propósitos usando, ou levando em conta, os outros três atributos.

Assim sendo, o que motivou Deus a criar o universo e as criaturas espirituais e humanas inteligentes? Foi a sabedoria, ou o poder? Não, pois Deus meramente usou sua sabedoria e seu poder na criação. Por exemplo, lemos: "O próprio Deus fundou a terra em sabedoria." (Provérbios 3,19) Ademais, seu atributo de justiça não exigia que ele criasse seres dotados de liberdade moral. O amor de Deus moveu-o a partilhar com outros as alegrias da existência inteligente. Foi o amor que encontrou um meio de remover a condenação que a justiça impôs à humanidade devido à transgressão de Adão. (João 3,16) Sim, e foi o amor que induziu Deus a desejar que a humanidade obediente tivesse a vida eterna com Ele. — Lucas 23,43.

Por causa do onipotente poder de Deus, não ousamos incitá-lo ao ciúme. Paulo perguntou: "`Estamos incitando Deus ao ciúme'? Será que somos mais fortes do que ele?" (1Coríntios 10,22) Naturalmente, Deus é "um Deus ciumento", não no mau sentido, mas em `exigir devoção exclusiva'. (Êxodo 20,5; King James Version) Quais cristãos, assombramo-nos com as muitas manifestações da incomensurável sabedoria de Deus. (Romanos 11,33-35) Nosso grande respeito pela Sua justiça deve levar-nos a ficar bem longe do pecado intencional. (Hebreus 10,26-31) Mas a amor é, inquestionavelmente, o maior dos quatro principais atributos de Deus. E é o amor altruísta de Deus que nos atrai a ele e faz-nos desejar agradá-lo, adorá-lo e participar na santificação de seu santo nome. — Provérbios 27,11.

Semana Bíblica «a Palavra de Deus na vida e missão da Igreja»

Franciscanos Capuchinhos


Neste mês de Setembro, celebramos o mês da Bíblia. Aqui em Porto Feliz, acontece já à alguns anos a Semana Bíblica, promovida pela Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens.


Aqui em nosso blog, queremos promover um série com alguns tópticos pertinentes:

«Não houve coragem para dedicar um ano à Bíblia»
Depois do ano dedicado a São Paulo, “o comboio da Bíblia estava a andar relativamente bem, e as pessoas começaram a dar-lhe importância”, garantiu o biblista, que classificou essa dinâmica como “uma viagem positiva, que raramente aconteceu na Igreja recente”.
Com a instituição do «Ano Sacerdotal», “mandou-se parar o comboio, dando-lhe outra direcção”. Com este “erro da Igreja a partir de cima”, “o povo arrumou a Bíblia e vai pensar em fazer outras coisas”.

Por seu lado, o Sínodo dos Bispos, longamente ansiado por aqueles que desejavam uma actualização da «Dei Verbum», “foi mal conhecido em Portugal”, em parte porque o “Ano Paulino o obnubilou”. Ao não promover um «Ano da Bíblia» e ao parecer “esquecer” as orientações sinodais, os católicos vão guardar outra vez as Bíblias nas gavetas e nas estantes, na maioria das paróquias”.

Consciente de que o seu pensamento pode gerar incómodos em alguns meios eclesiais, este Franciscano Capuchinho afirma que está “apenas a dizer o que a Igreja escreveu em muitíssimos documentos de há um século a esta parte. No entanto, não estou a criticar ninguém, mas algumas estruturas da Igreja”. Os seus pontos de vista são fundamentados na «Dei Verbum» e “no que é afirmado pelos papas há mais de um século”, em especial por João Paulo II: “Apesar de tantas coisas que dizem dele, foi o Papa que mais falou da Bíblia”. Tendo como pano de fundo os próprios documentos da Igreja, Frei Herculano pensa que “é uma falta de lógica interromper todo o dinamismo criado no Ano Paulino, que estava a dar bons resultados na pastoral bíblica”.