15 janeiro 2010

LUTO

A morte de cada ser humano nos diminui, disse o poeta. Mas a de Zilda Arns nos empobrece um pouco mais.

Porque nem todos que se vão fazem falta. Ela morreu numa missão de paz, num país pobre, fazendo o bem. Era sua vocação, ir aonde poucos vão, fazer o que todos deveríamos.

Nessas horas não cabe provocação. Ela é exemplo de dignidade. Uma católica militante, corajosa, daquelas que emprestam grandeza e verdade aos votos de fé.

Seu trabalho nas Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa, como médica e humanista, a coloca para sempre no rol dos grandes brasileiros. Não por acaso, era sempre lembrada como nossa candidata ao Nobel da Paz.

Um minuto de silêncio é pouco nessas horas. Por quem os sinos dobram? Eles dobram por nós.

Estão roubando o Natal de Jesus

Suspeito