31 outubro 2011

Mensagem final do XVIII Capitulo Geral

 

Mensagem Final do XIII Capítulo Geral OFS
29 de Outubro, 2011 - São Paulo, Brasil

 

A TODOS OS IRMÃOS E IRMÃS DA

ORDEM FRANCISCANA SECULAR

E DA JUVENTUDE FRANCISCANA

Queridos irmãos e irmãs

O Senhor te dê a Paz!

Para nós é motivos de grande alegria saudar-vos afetuosamente da parte de todo o Capítulo Geral da OFS que se reuniu pela primeira vez na América do Sul, em São Paulo, Brasil 

Que daqui os alcance o entusiasmo e a grande energia espiritual que este Capitulo está comunicando a todos, e a cada um de nós. 

A Ordem cresce. E cresce também a consciência de sua identidade e seu lugar na Família e na Igreja. E a tarefa que deve fielmente assumir no mundo como continuadores da Missão de São Francisco. 

Cresce o número das Fraternidade emergentes em todas as partes do mundo, sobretudo na Igreja vive em condições de grandes dificuldades. 

De novo uma vez mais, o Capítulo os exorta a serem generosos e comprometidos no acompanhamento destas fraternidade, em suas necessidades espirituais, de formação e de material.

A juventude Franciscana se desenvolve em todo o mundo, se fortalece e dá testemunho do seu compromisso exigente de autenticidade Cristã e Humana. Temos recebido grande sinais de esperança e preciosos estímulos para entender o quanto nós necessitamos um dos outros. Rogamos à amar, sustentar e difundir a Jufra.

Somos chamados com força e paixão para buscar e realizar nossa vocação Cristã fundamental, vivendo-a integralmente como Francisco, em nosso estado secular.

Nossa Missão é a mesma da Igreja: Evangelizar é a graça e vocação própria da Igreja, sua identidade mais profunda  (Evangelii Nuntiandi, 14). Somos chamados à assumir esta Missão com coragem, generosidade e criatividade. O Santo Papa, em sua mensagem ao Capítulo, nos chama a "afrontar com decisão o desafio da Evangelização do momento atual para serem construtores da civilização do Amor", "como testemunhos e instrumentos da Missão redentora da Igreja, anunciando a Cristo com a palavra e exemplo pessoal". É uma missão urgente e exigente.

Somos chamados com força a refletir sobre nosso compromisso a construir um mundo mais justo e fraterno, convertendo em testemunhos ativos e não observadores passivos das injustiças das grandes pobrezas materiais e espirituais que o mundo sem Deus todavia que inflige grande parte da humanidade e de toda a criação.

Não podemos deturpar mais!  A Igreja espera de nós uma ação valente e eficaz. A Igreja e o mundo tem a necesidade de Francisco e de sua família, na qual nós somos a parte mais numerosa e introduzida em cada canto deste mundo.

Ainda temos muito por fazer para criar um legado estável e eficaz de comunicação com todas as fraternidade nacionais e para desenvolver completamente um sentido de pertença que está atento também às necessidades materiais da Ordem.   Devemos empenhar-nos muito neste sentido. O Capitulo tem reagido com sentido de responsabilidade e sensibilidade a este tema e este motivo é de grande satisfação e esperança. 

Tambem temo vivido momento de grande fraternidade com tantos irmãos religiosos, como nossos Assistentes Espirituais e vários Ministros provinciais do Brasil e do Paraguai. Regressamos com um grande reconhecimento já que eles reconhecem o afeto que conosco e pela autêntica comunhão recíproca vital que já existe fortemente e fortalece com nossos irmãos religiosos. Nos temos um sentido apoiado e cheios de afetos de nossos irmãos da Primeira Ordem e da TOR que estão transmitindo para os Ministros Gerais e numerosos Ministros Provinciais, que tem enviado calorosas mensagens alentadoras de comunhão fraterna.

Do monastério das Clarissa da Fazendoa Esperança, que fomos visitar para testemunhar nosso amor pela Segunda Ordem, e celebrar em memória de Santa Clara, atraídos pela inpiração e pelo afetuoso Espírito de Oração para o Capítulo de toda a Ordem. O Capítulo foi acolhido neste momento privilegiado de comunhão para presentear nesta visita as irmãs Clarissas com a mensagem que a Ordem Franciscana Secular enviou para todas as Clarissas do Mundo na ocasião do aniversário das Clarrissas.

Do irmãos e irmãs deste maravilhoso país temos recibido uma grande e generosa hospitalidade e uma acolhida alegre e afetuosa da parte de milhares de irmãos e irmãs. 

Todo o Capítulo se desenvolveu debaixo da proteção materna da Virgem Maria, Mae de Deus e nossa Mãe, que é venerada aqui como Nossa Senhora Aparecida. A Ela, protetora e advogada, nós confiamos toda a nossa Ordem para que vigie a completa realização de nossa vocação e nossa Missão. 

Pedimos ao Senhor para nos conceder o "sentido e conhecimento” para saber acolher as conclusões do Capítulo Geral com Amor e determinação, para assumi-las e pratica-las violentamente.

Em nome de todos os irmãos e irmãs.

Encarnación del Pozo
Ministra General OFS

 

Tradução livre: Felipe Miranda
fonte: http://www.ciofs.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=482%3Afinal-message-of-the-xiii-sfo-general-chapter&catid=50%3Acapitologenerale&Itemid=35&lang=es

30 outubro 2011

Entendendo a importância do dia 27 de outubro

 

Algumas pessoas, me questionaram da cobertura do dia 27, sobre a Jornada realizada na cidade de Assis. Aproveito para explicar a todos.

Assis, cidade de São Francisco de Assis um ex-militar, que se despojou e buscou a Deus, abriu mão do conforto, riqueza e viveu o Evangelho de Jesus, viveu intensamente a Paz. Homem da sabedoria, do diálogo, da Paz.

Junto ao Pai Francisco, uniu à este ideal de vida, Santa Clara, uma mulher de exemplo, mulher de vida contemplativa, mulher toda-oração.

Por isto a cidade de Assis foi escolhida, celeiro da Paz, do Amor e da Oração, assim em 1986, com Papa João Paulo II, começou nesta cidade o dia Mundial de Oração pela Paz e Não Violência. Congregando irmãos, filhos de Deus, para também orar em comum e assumir um grande compromisso de Paz e Unidade. Mais de 300 líderes religiosos, Cristãos e não-cristãos e ateus, em busca da Paz.

Por isto, se faz importante buscar sobre este assunto, e fazermos nossa parte nesta cultura de Paz. Em Porto Feliz também tivemos a Semana pela Paz, porém, sua programação foi mau divulgada, nem mesmo este que vos escreve recebeu a programação.

Mas a Semana, teve presença-convite na Câmara dos Vereadores na terça-feira dia 25, Missa mensal na Mãe dos Homens, missa na São Benedito no dia 27, e na sexta-feira Sarau pela Paz na casa da Cultura que este ano teve grande presença, e lindas participações. Pena que faltou divulgação maior.

Um outro detalhe: a cobertura desta jornada pela Paz, e a cobertura do Capítulo Geral, fizeram a audiência do Blog Movimento de Assis dobrar de acessos.

Felipe Miranda

Discurso de despedida do Papa na Jornada pela Paz em Assis

 

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(Tradução de Thaysi Santos)

Discurso de despedida do Santo Padre Bento XVI ao término da Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo
"Peregrinos da verdade, peregrinos da paz"

Assis, Itália
Quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ao término desse dia intenso desejo agradecer a todos vocês. Viva gratidão vai àqueles que fizeram com que fosse possível o encontro de hoje. Agradeço em particular quem, mais uma vez, nos hospedou: a cidade de Assis, a comunidade desta diocese com o seu bispo, o filho de São Francisco, que cuida da preciosa herança espiritual do pobrezinho de Assis. Um obrigado também aos numerosos jovens que participaram a pé da peregrinação da Santa Maria dos Anjos para testemunhar como, entre as novas gerações, são tantos a se empenhar para superar a violência e a divisão e serem promotores da justiça e da paz.


Ao término desse dia intenso desejo agradecer a todos vocês. Viva gratidão vai àqueles que fizeram com que fosse possível o encontro de hoje. Agradeço em particular quem, mais uma vez, nos hospedou: a cidade de Assis, a comunidade desta diocese com o seu bispo, o filho de São Francisco, que cuida da preciosa herança espiritual do pobrezinho de Assis. Um obrigado também aos numerosos jovens que participaram a pé da peregrinação da Santa Maria dos Anjos para testemunhar como, entre as novas gerações, são tantos a se empenhar para superar a violência e a divisão e serem promotores da justiça e da paz.


O evento de hoje é uma imagem do quanto a dimensão espiritual é o elemento-chave na construção da paz. Através dessa peregrinação única nós pudemos nos engajar num fraternal diálogo, para aprofundar nossa amizade, e vir juntos em silêncio e oração.
Depois da renovação dos nossos compromissos pela paz e troca um com o outro de um sinal de paz, nos sentimos cada vez mais profundamente envolvidos, junto com todos os homens e mulheres das comunidades que nós representamos, na nossa comum jornada humana.


Nós não estamos sendo separados, vamos continuar nos encontrando, nós continuaremos a estar unidos nessa jornada, em diálogo, na construção diária da paz e no nosso compromisso para um mundo melhor, um mundo em que todo homem, toda mulher, todas as pessoas possam viver em harmonia com suas próprias e legítimas aspirações.
De coração eu agradeço todos vocês aqui presentes por terem aceito meu convite para vir a Assis como peregrinos da verdade e da paz e eu agradeço cada um de vocês nas palavras de São Francisco: "Que o Senhor lhes conceda a paz".


Discurso Aos participantes da Jornada de reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo

 


Sala Clementina
Sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Distintos Convidados,
Queridos Amigos,

Acolho-vos, nesta manhã, no Palácio Apostólico e agradeço-vos mais uma vez por vosso desejo de participar na 
Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo, realizada ontem, em Assis, 25 anos depois daquele histórico primeiro encontro.
Em certo sentido, este encontro é representativo dos bilhões de homens e mulheres que, em todo o nosso mundo, estão ativamente engajados na promoção da justiça e da paz. É também um sinal da amizade e fraternidade que floresceu como fruto dos esforços de muitos pioneiros neste tipo de diálogo. Possa esta amizade continuar a crescer entre os seguidores das religiões do mundo e com os homens e mulheres de boa vontade em toda parte.
Agradeço aos meus irmãos e irmãs cristãos por sua presença fraternal. Agradeço também aos representantes do povo judeu, que são particularmente próximos a nós, e a todos vós, distintos representantes das religiões do mundo. Eu sei que muitos de vós tendes vindo de longe e empreenderam uma viagem exigente. Expresso a minha gratidão também para com aqueles que representam as pessoas de boa vontade que não seguem uma tradição religiosa, mas estão comprometidas com a busca da verdade. Eles estiveram dispostos a compartilhar conosco desta peregrinação como um sinal de seu desejo de trabalhar juntos para construir um mundo melhor.
Olhando para trás, podemos apreciar a visão do falecido
Papa João Paulo II em convocar o primeiro encontro de Assis, e a necessidade contínua de homens e mulheres de diferentes religiões testemunharem que a viagem do espírito é sempre um caminho de paz.


Encontros deste tipo são necessariamente excepcionais e pouco frequentes, mas são uma expressão viva do fato de que todos os dias, em todo o mundo, pessoas de diferentes tradições religiosas vivem e trabalham juntas em harmonia. É certamente significativo para a causa da paz que tantos homens e mulheres, inspirados por suas convicções mais profundas, estejam empenhados em trabalhar para o bem da família humana.


Desta forma, tenho certeza de que o encontro de ontem deu-nos uma noção de o quanto seja genuíno o nosso desejo de contribuir para o bem de todos os nossos companheiros seres humanos e o quanto temos a compartilhar um com o outro.
À medida que seguimos nossos caminhos separados, busquemos força nesta experiência e, onde quer que estejamos, continuemos a atualizá-la no nosso caminho que conduz à verdade, a peregrinação que conduz à paz. Agradeço a todos vós de todo o meu coração!


Fotos de Assis: Jornada de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e Justiça no Mundo

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Álbum de fotos:

http://www.flickr.com//photos/cancaonova/sets/72157627988915328/show/

 

AS RELIGIÕES MUNDIAIS EM ASSIS

 

29/10/2011 -

Assis, mais uma vez, capital mundial da paz. "Violência nunca mais, guerra nunca mais, terrorismo nunca mais! Em nome de Deus, que toda religião traga sobre a terra justiça e paz, perdão e vida, amor". É com este apelo, o mesmo do seu antecessor João Paulo II, que Bento XVI concluiu nesta quinta-feira a Jornada de Diálogo e Oração pela Paz e pela Justiça, realizada na cidade de São Francisco a 25 anos do encontro desejado pelo Papa Wojtyla no dia 27 de outubro de 1986.
Foram 300 representantes das religiões mundiais que participaram da "peregrinação" e, com eles, a novidade desejada pelo Papa Ratzinger, também figuras significativas do mundo dos "não crentes", partícipes dessa busca de verdade e de paz.
A primeira etapa dessa intensa jornada ocorreu de manhã, na Basílica de Santa Maria dos Anjos. Foi lá que, com articulações diversas, foram reiteradas as razões da paz e do diálogo entre as religiões. Os ortodoxos, com o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, o arcebispo de Canterbury e primaz anglicano, Rowan Williams, o rabino-chefe David Rosen, e depois representantes do Islã, do mundo budista, um líder religioso hindu, das religiões tradicionais africanas, até uma agnóstica, a filósofa e psicanalista "humanista" francesa Julia Kristeva.
A queda do Muro
Foi uma reflexão coletiva concluída por Bento XVI com um balanço sobre esses 25 anos. Que começou com a queda do Muro de Berlim, símbolo da divisão do planeta em dois blocos contrapostos, que decorreu "sem derramamento de sangue" em 1989 – três anos depois da convocação de Assis –, para enfatizar a importância da demanda de liberdade espiritual. Uma demanda, observou, que foi mais forte do que o medo da violência e dos arsenais de armas destrutivas. Não houve o grande conflito, mas quanta discórdia, quanto violência, quanta falta de paz se seguiu.
"Certamente, não se pode dizer que a situação seja caracterizada por liberdade e paz", afirmou. O pontífice destacou dois "novos rostos da violência e da discórdia". Há o "terrorismo", que também encontrou uma motivação religiosa, mas há também "a decadência do homem". Um modelo cultural que leva à adoração do dinheiro e à ideologia "do ter e do poder".
Bento XVI apresentou-o como uma "contrarreligião, em que o homem não conta mais, mas só a vantagem pessoal". Ele denunciou aquele desejo de felicidade que degenera em "uma ganância desenfreada e desumana", que "se manifesta no domínio da droga com as suas diversas formas".
É assim, observou, que a violência "se torna uma coisa normal e ameaça destruir, em algumas partes do mundo, a nossa juventude". Assim "destrói-se a paz", e "o homem destrói a si mesmo". É o efeito daquela "ausência de Deus", que "leva à decadência do homem e do humanismo".
No entanto, também houve na história uma violência exercida pelos cristãos em nome de Deus. O Papa Ratzinger reconheceu isso com "vergonha", quase como um convite aos outros líderes religiosos a fazerem o mesmo. "Mas – pontualiza – foi uma utilização abusiva da fé cristã, em evidente contraste com a sua verdadeira natureza". A religião dos cristãos deve ser continuamente "purificada", para que seja "verdadeiramente instrumento da paz de Deus no mundo".
E foi precisamente com esse pedido de "purificação" que Ratzinger explicou o seu convite aos "agnósticos". "Eles buscam a verdade. Estão em busca de Deus. Sofrem com a sua ausência e buscam a verdade e o bem". Ele os definiu como "peregrinos da verdade, peregrinos da paz". Há mais uma razão. Eles estimulam os seguidores das religiões a não considerar Deus "como uma propriedade que pertence a eles, de modo a se sentirem autorizados à violência contra os outros". A dificuldade de muitos a acreditar depende também dos maus crentes, que "deturpam Deus".
Kristeva não deve tê-lo decepcionado. "O encontro das nossas diversidades aqui em Assis – afirmou ela em seu discurso – testemunha que a hipótese da destruição não é a única possível", e "a refundação do humanismo não é nem um dogma providencial, nem um jogo do espírito. É uma aposta".
Oração individual e depois peregrinação até a Praça de São Francisco, em frente ao Sagrado Convento para as delegações dos religiosos. Lá, repetiu-se a solene cerimônia da paz. A declaração conjunta, o acendimento das velas e a troca do sinal da paz.


A reportagem é de Roberto Monteforte, publicada no jornal L'Unità, 28-10-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Bento XVI destaca papel das religiões para trabalharem pela paz no mundo

 

Agencia EFE

Cidade do Vaticano, 28 out (EFE).- O papa Bento XVI expressou nesta sexta-feira uma grande satisfação com o encontro inter-religioso realizado na última quinta-feira, reafirmando que a cada dia pessoas de diferentes tradições religiosas vivem e trabalham juntas a favor da paz.

No encontro, que ocorreu em Assis, na monumental sala Clementina do Vaticano, o pontífice recebeu 300 líderes de diferentes religiões, assim como quatro ateus, que se comprometeram a trabalhar pela paz no mundo com a intenção de reduzir os espaços para a violência, a guerra e o terrorismo.

'Encontros como este ocorrem por motivos excepcionais e são pouco frequentes, mas conseguem mostrar que a cada dia, no mundo todo, pessoas de diferentes tradições religiosas vivem e trabalham juntas em harmonia', afirmou.

O papa Bento XVI também agradeceu a presença de cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e outros integrantes de religiões tradicionais da América e África, além dos quatro intelectuais ateus.

Um desses quatros - o filósofo mexicano Guillermo Hurtado, membro do Instituto de Pesquisas Filosóficas da Universidade Nacional Autônoma do México - destacou que embora não sigam nenhuma religião, 'estão comprometidos na busca da verdade para construir um mundo melhor'.

Além de advogar pela paz e a justiça no mundo, Bento XVI reconheceu 'com vergonha' - como ele mesmo disse - a violência causada pelos cristãos ao longo da história.

O papa ainda afirmou que o terrorismo, a adoração do poder e as drogas são os 'novos rostos' da violência no atual momento do mundo. EFE

jl/fk

Um pouco mais sobre a Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo

 

O papa Bento XVI na quinta-feira em Assis,  região central da Itália, foi acompanhado de 300 líderes de diferentes religiões procedentes de 50 países para participar na cidade de São Francisco na Jornada de reflexão, diálogo e oração pela paz e a justiça no mundo.

O pontífice e os líderes religiosos, que viajaram a partir de Roma de trem, partiram da estação à basílica de Santa Maria dos Anjos, onde fica Porciúncula, localidade onde São Francisco viveu, fundou a ordem franciscana e morreu.

Nesta data é lembrado os 25 anos do encontro histórico de religiões convocado pelo papa João Paulo II em 1986 nesta mesma cidade com objetivo de mostrar 'uma singela' contribuição de homens religiosos e de boa vontade à construção de um mundo melhor.

Na basílica de Santa Maria dos Anjos, a quatro quilômetros de Assis, o papa e os principais líderes religiosos devem falar. À tarde, depois do almoço, cada um terá seu momento de reflexão ou oração. O objetivo é que não haja confusão e se permita a união.

Durante a tarde todos irão até a basílica de São Francisco para renovar de maneira solene seu compromisso pela paz e colocarão a tradicional lâmpada da paz.

Entre os presentes estão 31 delegações de igrejas cristãs, com destaque para a presença do Patriarca Ecumênico (ortodoxo) de Constantinopla, Bartolomeu I; e o arcebispo de Canterbury (anglicano), Rowan Williams.

Assistem ainda representantes de religiões tradicionais da América e da África, assim como do

budismo,

confucionismo,

jainismo,

sique,

taoísmo e

zoroastrismo.

Entre os participantes esteve Rajmohan Gandhi, neto do Mahatma Gandhi.

No encontro participaram ainda muçulmanos de todos os países árabes, do Oriente Médio e da Indonésia, assim como dirigentes judeus.

Não compareceu, no entanto, a instituição islâmica Al-Azhar, do Cairo; e o Dalai Lama, que foi convidado, mas declinou ao convite por motivos de agenda.

Quatro ateus, personalidades do mundo da cultura e da ciência, fecham o leque do unidade. Uma novidade nesta edição é o espaço para entrevistas. EFE

fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/bento-xvi-e-lideres-religiosos-se-reunem-em-assis-para-pedir-pela-paz.html

29 outubro 2011

O DIÁLOGO DE FRANCISCO COM O SULTÃO

El Espíritu de Asís: Diálogo de Francisco con el Sultán

Sábado 29 de Octubre de 2011 13:18

Um encontro Extraordinário:

O DIÁLOGO DE FRANCISCO COM O SULTÃO

O seguinte diálogo poderia ser parte de uma reflexão baseada em uma histórial do encontro de São Francisco com o Sultão Malek-el Kamil em Diametta em 1219. (Cf 1C 20:57, 2C 30, LM 9:5-9, LM 11:3).Outras fontes incluem os capítulos 16 e o capítulo 22.1-4 da Regra não bulada. Esta última as vezes está indicada como o Testamento de Francisco de 1219, escrito antes de sua partida para o oriente. Este contém uma visão do amor incondicional de Francisco tinha por todos, havia também aqueles tidos como "inimigos".

(Para o seguinte diálogo entre Francisco e o Sultão se predispõem dois pódios. A leitura do texto deve ser natural e não pomposa ou informal).

Sultão: – EStou surpreso que conseguiu superar as linhas de frente para chegar aqui, homem santo. 
Francisco:  - Também eu estou surpreso de conseguir te ver Senhor Sultão. Pensei que estava a sofrer a sorte dos mártires.

Sultão.: - Te garanto que não é impossível.
Francisco: - ¡E o martírio chega a um grande custo!
Sultão: - Por desgraça, ambos temos uma grande tradição de mártires. Tenho aprendido que o martírio nunca é uma virtude em si mesmo.

Francesco:- Feito. Irmãos estão buscando convencer a vocês e ao vosso povo por mais por mais de 5 anos de ceder a Fé em Jesus Cristo. Em Marrocos, faz mais de 3 anos que alguns pagaram o preço. por isto.
Sultão:- Aqueles que escutaram, eram terrivelmente insistentes na conversão dos marroquinos. Provocando uma sensibilidade das pessoas que, ao final obtiveram o martírio que buscaram.
Francisco: – É precisamente neste ponto que os mártires raramente tem o prazer de ter um grande diálogo com os seus adversários. Se conversarem entre sim aprenderão a respeitar-se mutuamente. O martírio seria tão arcaico assim como a construção das pirâmides. 

Sultão: – Porque veio dialogar?
Francisco: – Não vejo outro modo de chegar a um entendimento, e tu?
Sultão: – Mas para tentar intentar converter-nos à verdadeira Fé. Que coisas temos dito?     
Francesco:- A história de sua sabedoria procede. Esta entre nós, é amigo de nosso imperador, tem sede de conhecimento e da verdade. Sei que tem muito a me ensinar.
Sultão: - Então não veio para ensinar e sim aprender?
Francesco: Existe melhor professor do que aquele que está disposto a aprender?

Sultão:-¡ Por ser um pequeno homem me parece que você tem uma certa experiência sobre a sabedoria.

Francesco:- Não estou seguro. Vim aqui e tenho milhares de perguntas: por que os soldados foram tão amáveis comigo? Por qué permitiram atravessar todas as barreiras? Por que os presos oraram ao longo do trajeto? Porque tinha grãos num colar em suas mãos? Por qué se inclinaram diante de mim com reverência? Sua Fé me parece ser tão genuína?.
Sultão: – Sim, Sim, entendi. Tem um monte de preguntas.
Francesco:- É o que me atraiu até aqui. Uma pessoa sem preguntas, é um pessoa que tem olhos para ver. 
Sultão:- Pelo contrário sempre tenho pensado que vocês, os cristãos pensam que tem todas as respostas, ainda que supor , é difícil a risca o fanatismo hipócrita

Francesco:- Eu direi que a vossa resposta tem sinais de humildade, uma virtude muito querida pra mim. Para que construir respostas simples a perguntas complicadas?

Sultão: - Estamos lutando por defender nossas terras santas da profanação. 

O problema é que vocês creen que somos nós que as profanamos, se bem que estamos cientes a ideia de se pode recuperar o controle e perpetuar a profanação. E a batalha continua! e na teoria, com suficientes reservas de dinheiro e ódio, se poderia continuar esta batalhar, ante a um pagão atrás do outro. Quem é pagão na realidade? Até que nenhum permaneça à exceção de nós dois. A este ponto, De quem será a vitória?

Francisco:- ¿Que benefícios terá o ganhador?
Sultão:- Se ganhar, então estarei seguro de que Alá será louvado e que todas as pessoas o adorarão somente a ele. 
Francisco:- Então, me parece que neste caso não deseja a paz, senão só a vitória.

Sultão:- E qual a diferença? Se pode por fim a este terrível fratricídio, por que isso é o que é. O sabe? Se podemos parar esta matança sem sentido, teremos finalmente a Paz. 
Francisco:- Porém Sultão, não é possivel que em sua mente não creia que a Paz é uma simples vitoria, que uma "Vitória" pode eliminar os conflitos, e sabe bem que levará somente ao ódio e contínuas tentativas de vingança, e não a Paz. Você sabe que não nem paz e nem vitória quando uma das partes "ganha".     

Sultão:- Vejo que tenho adiante de mim um inimigo mais grande do que devia ter imaginado!
Francisco:- Tenho de frente só um irmão contra o qual combates.  
Sultão: - ¡ Se somente podemos atuar com consciência de que todos procedem do mesmo criador. Se somente podemos ver a um e a outro através do olhos do Grande Santo. .
Francisco:- Agora tuas palavras tem sentido. Finalmente deixou de falar de vitórias e está começando a falar da realidade.  
Sultão: Realidade? O sangue que vejo a cada dia é real, o correr dos filhos, das esposas e dos homens verdadeiros. Ainda que seus pensamentos antes da morte eram de ira o de raiva ou de justiça, posso assegurar que não foram estes seus últimos pensamentos. Durante a vida se deslizava fora e deve se perguntar: A que preço? A realidade é uma palavra proibida no campo de batalha. Se houvesse tido conta da realidade , nós não teríamos encontrado jamais dado estas trincheiras infernais, por que tudo seria dirigido da casa, daqueles ue amamos e queremos preservar de cada mau, e do qual no preocupamos. 

Francisco: – Um cuidado precário e enganoso, se me permite Sultão: Conversar para que? De que coisa? Por quanto tempo? Se não estamos em Paz com nosso Deus e não conhecemos a sabedoria do Amor ao próximo, a todo nosso próximo, não teremos jamais a segurança que vem só do amor a Deus e ao  próximo. Aprendi que a segurança chega só quando eu não tenho segurança, quando eu vivo o serviço ao próximo, através dos outros que desejam.
Sultão: - ¡Existe algo profundo neste altruísmo. Quando crescerá nossa consciência na ternura a tal ponto que teremos ações para evitar a miséria humana, no lugar da vingança das nossas consciências?

Francesco:-  Ao menos vejo que tu e eu temos um objetivo comum: manter Deus fora deste terrível combate em nome do Onipotente!.
Sultão:- Para que glorificar nossas batalhas, dizendo que algumas são ordens divinas?
Francesco:- Ao menos agora estamos falando de uma Paz verdadeira...
Sultão: – E da verdadeira vitória.
Francesco: – Quem ganha se o nosso Deus é derrotado?
Sultão:-  E Alá, pode afirmar uma vitória quando seus filhos e filhas são sacrificadas e estão agonizando?
Francesco:- Veja, você também tem perguntas. Se nosso somente nosso mundo tivesse a coragem de viver estas perguntas. Se o que você reconhece a meu Senhor e Maestro, como um grande profeta, e sei que sabe apreciar as santas palavras que nos ha deixado a menos que não morremos nós mesmo para viver para Deus e a nós, a menos que uma semente não cai na terra e morre, caindo no chão um grão de trigo, condenado a não dar frutos. 

Sultão:-  E se pelo contrário morre, realmente nasce uma vida nova.
Francisco: – Sim. O amor não morreu na cruz, simplesmente decidiu lutar, dando a luz a um amor sem fim.  
Sultão:- Um amor verdadeiro e eterno, amor do Criador, sustentando cada partícula preciosa do que o Criador concebeu. 
Francisco: -  ¿E o criado não se pode resumir, talvez em um palavra? Uma realidade: a Paz, um dos nomes de Deus.
Sultão: – Exato. Nosso diálogo me ajuda a crer que a Paz é possível. Por isto seja louvado Alá"

Francisco: – Sim, falar contigo me tem feito conhecer a bondade do Senhor, que é o bem mais grande que pode imaginar. Gostaria muito de fazer uma perguntas que abrem os horizontes impensados e permitem encontros inesperados, como o de ter conhecido uma pessoa valiosa como você.
Sultão:- São poucos os homens dos quais posso escutar esta palavras e confiar em sua sinceridade.
Francisco: – Sultão, sou um homem pobre. Não tenho nada para te oferecer senão a minha honestidade

Sultão: – Então te agradeço com toda humildade. Se não devia ter dado permissão de chegar até a mím neste acampamento, nesta noite, nunca havia compreendido como é precioso um cristão.
Francisco:-  ¿ Quem sabe o que podemos descobrir quando nos deixamos conhecer?.

Sultão:- ¿E que coisa significa conhecer se não fazemos uma viagem no que todos podemos fazer quando entramos no mistério de Alá, sempre mais do que cremos é possível e sempre menos do que supomos?

Francisco: -  Sim, existe um grande mistério e grandeza do nosso Bom Deus. O louvor surge espontâneo na boca daqueles que reconhecem a complexidade e simplicidade de nosso Deus. 
Sultão: – Que assim seja, juntos louvemos e conheçamos a nosso bom Deus e Misericordioso!.

Junto a Francisco e ao Sultão oremos:

«Tu és Santo, Senhor Deus único, que faz maravilhas

Tu és forte, tu és grande, tu és Altíssimo, tu és rei onipotente, tu és Pai Santo, rei do céu e da terra. 

Tu és uno e trino, Senhor Deus dos deuses,

Tu és o bem, todo bem, o sumo bem, Senhor Deus vivo e verdadeiro. 

Tu és amor, caridade; tu és sabedoria, tu és humildade, tu és paciência, tu és beleza, tu és mansidão, tu és segurança, tu és quietude.

Tu es gozo, tu és nossa esperança e alegria, tu es justiça, tu es temperança, tu és toda nossa riqueza e satisfação.

Tu és beleza, tu és mansidão.

Tu és proteção, tu és Superior e defensor nosso; tu és fortaleza, tu és refrigério. 

Tu és nossa esperança, tu és nossa Fé, tu és nossa caridade.

Tu és toda nossa doçura, tu és nossa vida eterna: Grande e admirável Senhor, Deus onipotente, misericordioso Salvador.

Tradução livre: Felipe Miranda

link:http://www.ciofs.org/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=481%3Aspirit-of-assisi-francis-dialogue-with-the-sultan&catid=50%3Acapitologenerale&Itemid=35&lang=es

No espírito de Assis

 

 

Card. Odilo P. Scherer, Arcebispo de São Paulo - SP e Presidente do Regional Sul 1 da CNBB


Escrevo estas linhas no dia de São Francisco de Assis, santo muito estimado por católicos e não-católicos. Alma sensível, coração límpido e sábio, poeta do “irmão sol” e da “irmã lua”, desprendido dos bens deste mundo e mendigo voluntário, mas rico por ter encontrado “meu Deus e meu tudo”, Francisco também se fez “irmão universal” e quis ser “instrumento da paz” de Deus para todos. Uma de suas mais insistentes recomendações aos confrades, que se agregaram a ele no mesmo ideal, referia-se à vida fraterna, com todas as conseqüências que isso traz.
Por esses e outros motivos, sua medieval e pequena Assisi apresenta-se ainda hoje como um dos lugares mais encantadores da Itália e continua a atrair todos os anos multidões de peregrinos, turistas e curiosos do mundo inteiro. Lá, a memória de S.Francisco convida a reviver a experiência, que ele viveu intensamente, irradiando paz e bem.
Não foi por outro motivo que o papa João Paulo II, em 27 de outubro de 1986, reuniu-se em Assis com líderes de várias religiões para um encontro de diálogo sobre a paz. Transcorria o Ano Internacional da Paz, celebrado pela ONU, e o Papa queria destacar a dimensão espiritual da paz e refletir, com os representantes das religiões, sobre a responsabilidade comum de orientar as crenças religiosas pessoais e comunitárias para a construção efetiva da paz; lamentava que, infelizmente, a religião era instrumentalizada com frequência para gerar violência e alimentar conflitos.


Sem cair no sincretismo, nem relativizando as crenças de cada religião, João Paulo II quis mostrar que era possível as religiões conviverem em paz e serem instrumentos de edificação da concórdia nas comunidades e entre os povos. Os anos sucessivos comprovaram a importância dessa intuição e como, de fato, é preciso que todas as religiões condenem com firmeza o terrorismo e se oponham com lucidez e coragem ao uso ideológico da religião, transformada em fonte de ódio e violência; isso seria trair a sua finalidade genuína e grave ofensa a Deus. Ninguém honra a Deus, fazendo violência ao próximo em seu nome!


Passados 25 anos desde aquele memorável evento, no próximo dia 27 de outubro, o papa Bento XVI vai repetir o encontro com líderes religiosos de todo o mundo para manter vivo o “espírito de Assis”. Também estarão presentes homens de ciência e cultura, além de personalidades que se definem não-crentes. Todos irão ao túmulo do pobrezinho de Assis como “peregrinos da verdade, peregrinos da paz” – este será o lema do encontro.
O peregrino, por vezes, avança com fadiga, mas segue caminhando com alegria e esperança, fascinado pela meta do seu peregrinar... As pessoas de fé sabem que todas as metas de peregrinações neste mundo são simbólicas e o coração intui que o termo do peregrinar está além, muito além do ponto em que já chegou. O homem é peregrino da verdade, do bem, do belo e da paz; e continua a caminhar, a perscrutar o horizonte da existência, ávido de luz, ansioso por enxergar e encontrar repouso para suas buscas.


A proposta do novo encontro de Assis é a busca sincera da verdade, na abertura atenta ao próximo. Em outros tempos, o “próximo“ estava geograficamente perto; com a globalização, a humanidade inteira transformou-se em sujeito de convivência. No entanto, como constata o papa Bento XVI, se é verdade que a globalização nos avizinhou mais, ela não nos fez mais fraternos (cf Caritas in Veritate n. 19). É preciso ir além do viver uns ao lado dos outros, para conviver com os outros, abrindo espaço no coração para que nossos semelhantes possam tomar parte de nossas alegrias, preocupações e esperanças.


A religião é caminho para o encontro do homem com o bem, o amor e a verdade – com o mistério de Deus; se ela cumprir esse papel, também ajudará a edificar a paz. Mas se, ao contrário, a religião não leva ao encontro com Deus, ou faz de Deus um objeto de manipulação dos desejos e projetos humanos, ela se desvia de sua finalidade e pode colocar em risco a paz. Nenhuma religião está isenta desse risco; por isso, as pessoas de religião são convidadas a se deixarem purificar sempre mais pela verdade, a exemplo de S.Francisco, transformando-se em instrumentos da paz. O desprezo à verdade leva a passar por cima da dignidade das pessoas, à soberba obcecada, ao triunfo da violência. E tudo isso está muito longe de Deus.


Bento XVI, falando sobre o tema, convidou os líderes de religiões a prosseguirem nos esforços comuns pela paz. Desde o primeiro encontro, em 1986, muitas iniciativas de reconciliação e de paz já aconteceram. No entanto, também houve muitas ocasiões perdidas e retrocessos! Velhos conflitos, ocultos como brasa debaixo da cinza, explodiram novamente em terríveis atos de violência e pareceram sufocar a possibilidade da paz.


São Francisco, homem de paz, convidava a colocar Deus no centro do viver humano. Assim fazendo, ele próprio podia amar com liberdade e desapego cada criatura, valorizar cada pessoa, ir ao encontro do leproso e do pobre, falar com o lobo o e ladrão, dialogar com aqueles que, antes, queria combater...


O campo onde prospera o desejado fruto da paz precisa ser cultivado sem parar; é tarefa constante e nunca está plenamente realizada: a edificação da convivência pacífica entre os homens requer o testemunho e o esforço comum de todos aqueles que buscam a Deus de coração sincero.

Publicado em O Estado de São Paulo, ed. de 08.10.2011

28 outubro 2011

Missa pelo dia Mundial de Oração pela Paz e não Violência em Porto Feliz

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Foi celebrada na missa desta quinta-feira dia 27 de outubro, na Igreja de São Benedito, paróquia Mãe dos Homens, no centro de Porto Feliz, presidida pelo Padre Antônio Caros Fernandes (Pe. Toninho), com diácono Bendito e ministros extraordinários da eucaristia.

A Santa Missa teve presença dos irmãos da fraternidade São Maximiliano Maria Kolbe e irmandade São Bendito de Porto Feliz (que existe há 113 anos na comunidade). Toda última quinta-feria de cada mês é realizado missa votiva à São Benedito, que é também Santo do Celeiro Franciscano, mais um fruto do Pai Francisco, na Igreja de Jesus Cristo.

Irmãos da fraternidade participaram nas leituras.

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Homilia
Pe Toninho explicou a liturgia do dia, motivando a todos não deixar Nada nos separar do Amor de Deus claramente descrito na primeira leitura.

Também abordou a questão da Paz., incentivou a todos buscarem a plenitude da Paz em Deus, cantando com as Benção e São Francisco de Assis que tanto ensinou a verdadeira Paz.

Afirmou que aqueles que creem em Cristo Jesus, "serão capazes de viver na presença de Jesus, sendo homens e mulheres construtores da Paz e do Amor. Pois estamos num mundo desafiador, onde está se esquecendo dos ensinamentos de Jesus. E quem acredita nele, pode transformar a Sociedade e o Mundo, jamais desanimando, tendo esperança, vivendo na Paz e no Amor. Sempre saber que isto vai acontecer, Eu, Você e todos nós devemos ser presença do amor e da paz na vida das pessoas. Precisamos ser convencidos que os ensinamentos de Jesus são importantes, pois só com ele termos Paz, teremos vida. Durante todos este dias pedimos ao Príncipe da Paz, que ele nos dê a Paz, sob intercessão de São Francisco, o pobrezinho de Assis, que nos ensine no dia de hoje como viver no amor, os ensinamentos de Jesus. Sendo amados por deus sendo corajosos, construindo, transmitindo  e vivendo a paz em nossas  vidas. Que Deus nos ajude, Amém!"

 

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Na noite desta sexta-feira, às 20 horas, na Casa da Cultura, que fica na rua Tristão Pires, no centro de Porto Feliz, acontecerá o Sarau pela Paz. Participe, traga um texto, música, imagem, foto ou poesia. Ver partilhar sobre a Paz!!!

Felipe Miranda

Capítulo Geral – 28 de outubro

XIII Capítulo General OFS

A Eucaristía de hoje foi presidida por um dos Ministros Provinciais da Orde dos Frades Menores do Brasil. Na homilia expresou sua alegria em participar do encontro da família franciscana e exortou a todos, motivado pelo texto evangélico, de seguimento de Cristo, tal como fizeram assim os Apóstolos.

Ao reunir-se os capitulares na sala, se apresentou o tema: "A juventude franciscana hoje”. Ana Fruk OFS, Conselheira Jufra para a presidência se referiu a situação da Juventude Franciscana no mundo, destacando a sua presença em 66 países. Animou os presentes a integrar os grupos de jovens em suas fraternidades  OFS, assumindo que eles "não são o futuro, e sim o presente" a vitalidade da Ordem.

O seguinte tema foi: “As Fraternidades emergentes”. O vice ministro Geral, Doug Clorey OFS, apresentou um vasto informativo com a situação da Ordem nos países em que ela está se desenvolvendo. Sua análise incluiu considerações demográficas e religiosas das nações em questão e fez propostas de ações para estimular a atividade evangelizadora nestes  países.

Antes do meio dia se propôs a terceira palestra sobre: “Os pressupostos e critérios econômicos”, expondo um pano de ação que a Presidência da CIOFS propõe nesta área. Na tarde se formaram as comissões de trabalho para abordar os diversos temas que de manhã foram expostos. No final do dia leram as conclusões na reunião plenária que acabou com a celebração das Vésperas.

Chegada a noite, realizaram uma alegre vigília, com o ritmo do canto e expressividade brasileira, onde, irmãos e irmãs deste país anfitrião, ofereceram uma calorosa festa musical.

tradução: Felipe Miranda