03 março 2010

CAMPANHA PELA SANTIFICAÇÃO DO CLERO BRASILEIRO

O Papa Bento XVI, promulgou no dia 19 de junho de 2009 a 19 de junho do ano de 2010,
que a Igreja deverá comemorar o Ano Sacerdotal.


Lançamos aqui Interceções Espirituais pela Santificação do Clero.


Reze conosco.Nossas intenções serão estas:


- Que os sacerdotes celebrem em suas paróquias a Missa na forma
litúrgica exata e fiel. Sem abusos litúrgicos.

- Que os nossos sacerdotes não sejam coniventes e nem omissos e combatam, com sua pregação,
sua oração e com o seu apostolado o progressismo, o modernismo e o relativismo.
.

- Que os sacerdotes formem adequadamente as famílias, orientando-os
quanto a tudo o que a Igreja ensina a respeito de contracepção, moral
sexual, famílias numerosas.

- Que os sacerdotes se convertam em apóstolos do confessionário, equiparando
o tamanho das filas da comunhão às do confessionário.


- Que os sacerdotes favoreçam as práticas devocionais em consonância com a tradição
da igreja e pela exposição do Santíssimo Sacramento semanalmente sempre que possível.

Que os sacerdotes tenham uma boa vida de oração, rezem, façam
meditação, tenham terço diário, celebrem piedosa e diariamente a
Missa,


- Que os sacerdotes preguem a doutrina católica

- Que os sacerdotes sejam fiéis obedientes ao Magistério e
valorosos defensores do Papa.


Oremos
Que Santa Maria Mãe de Deus
e da Igreja Rogue pelos Sacerdotes da Igreja de Cristo,

levando-os a plenitude santificadora, assim estes
estejam sempre conduzindo o povo de Deus,
os seus filhos a verdade que liberta,
Amém





Reflexão

NADA... NADA ALÉM... NADA MAIS...
Tão linda...
Tão pura...
Tão meiga..
Tão plena ternura...
Tão mãe natureza...
O que seríamos sem ela?
E o que seremos sem sua formosura?
Nada...
Porque...
homens perversos, desumanos...
estão quebrando os seus encantos...
sua inigualável brandura...
que nos cercava por todos os lados...
e agora não nos cerca mais como antes...
Seus mares e rios...
não são mais os mesmos...
Seus veios naturais também não o são...
Porque a perversão e a ganância humana...
Os estão dizimando...
Como estão dizimando os animais,
as espécies vegetais e minerais...
e até mesmo a nossa própria raça...
Estes indignos filhos ingratos...
estão contaminando também o espaço...
Que o diga a camada de ozônio destruída...
Contagiando e comprometendo...
toda a vida de nosso planeta...
Causando catástrofes horrendas...
Trazendo doenças incuráveis...
e outros tantos males incontáveis...
Mãe natureza...
A razão humana perdeu o sentido de ser...
Os homens já não reconhecem mais o seu criador...
Optaram pela frieza e dureza de coração...
Por isso andam na contra mão da naturalidade...
Deixaram-se tomar pela vaidade...
e outros males morais de nosso tempo...
Desse modo,
inventaram ídolos para si...
Na música...
Nos filmes e novelas...
Nas esferas da fama...
e do vão poder televisivo...
O que esperar de uma sociedade assim?
Nada além dos males plantados...
Nada além dos pecados cometidos...
Nada além dos castigos que nos impomos...
Nada além dos infortúnios concebidos...
Nada...
Nada além...
Nada mais...
...
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.

As origens de Clara


Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
As Edizioni Poziuncola, de Assis, publicaram um alentado estudo sobre Clara de Assis da autoria de Chiara Giovanna Cremaschi, conhecida autora de textos sobre a vida das Irmãs Pobres de São Damião (Chiara di Assisi. Um silenzio che grida, 2009). Desta obra colhemos as informações que agora apresentamos a respeito das origens de Clara.

1. Clara nasceu na cidade de Assis em 1193. Segundo uma antiga biografia o fato ter-se-ia dado a 20 de maio. Nasce numa família da pequena nobreza do interior, conhecida como aristocracia. Em sua casa haviam sete cavaleiros todos nobres e poderosos (cf. Proc 19, 1). As origens de seu nome de família devem ser buscadas num castelo nobre do condado. De seu lugar de origem, seu antepassado, conde Bernardino, há uns cinqüenta anos havia se transferido para a cidade e construído um palácio com torre, símbolo da nobreza e do poder, na praça da Catedral dedicada a São Rufino. João de Ventura de Assis, no Processo de Canonização, descreve o modo de se viver na casa: “Ainda que a corte de sua casa fosse das maiores da cidade e lá se fizessem grandes despesas, ela deixava de lado e guardava os alimentos que lhe eram dados para comer, na fartura de uma casa grande...” Nada faltava, nem mesmo para os fâmulos.

2. Não temos condições de saber o sobrenome familiar e nobre. Tudo leva a crer que Offreduccio já estaria morto no momento do nascimento de Clara. No palácio viviam seus filhos e respectivas famílias. Monaldo é o chefe, porque o mais idoso. Entre os outros se pode contar Simão, pai de Rufino, que ingressaria no grupo dos irmãos de Francisco de Assis e por fim Favarone. No Processo de Canonizaçao Pedro de Damião da Cidade de Assis, diz ter conhecido o pai de Clara, messer Favarone, nobre e grande poderoso na cidade. Clara pertence às vintes famílias nobres de Assis

3. “Segundo certos estudiosos o nome Favarone indica a nobreza de quem o tem, segundo outros é um sobrenome que se dava a quem queria aparecer mais do que era”. Na verdade, é o filho mais novo, e por costume é um miles, um cavaleiro armado, muitas vezes ausente de casa. É pouco conhecido de seus concidadãos. Casou-se com uma nobre da cidade a respeito da qual, segundo alguns, não se conhece o verdadeiro nome. Há os que afirmam que o nome de Ortolana é índice de alta nobreza, para outros trata-se de um nome que lhe foi dado por ter colocado no mundo criaturas como flores.(Ortulana-Hortelã). Estamos diante uma mulher dotada de grande capacidade e de profunda fé cristã que é sem mais a domina, a senhora do palácio, colocada à frente das outras mulheres e da criadagem. É cercada do afeto e da amizade de muitas senhoras aristocratas que freqüentam sua casa. Havia uma convivência entre essas mulheres; os trabalhos que realizavam juntas nos mesmos cômodos, favorecia a partilha de pensamentos e de desejos. As freqüentes ausências do marido davam a Ortolana ampla liberdade de movimento. Ela se dirigia em peregrinação a vários lugares que eram metas habituais da Idade Média, até meso à Terra Santa.

4. Enquanto espera seu filho . reza diante do Crucifixo pedindo ajuda para o momento do parto. Num determinado momento ouve uma voz que lhe diz:
tu darás à luz uma criança que iluminará o mundo. Não é aqui o lugar de discutir sobre o modo como se deu tal fato. A voz explica as razões pelas quais a filha recebeu o nome de Clara. Em latim Clara significa ilustre, famosa e segundo alguns esse nome só era dado a mulheres da aristocracia. Recebendo esse nome de Clara, na língua popular da Umbria, atribui-se ao termo a característica da luminosidade.

5. Celano pinta Ortolana como protótipo da mulher assisiense, com o escopo de apresentar um modelo de mulher para aquelas que não podiam seguir Clara em tudo. “Sua mãe, Ortolona que devia dar à luz a planta frutífera no jardim da Igreja, também era rica em não poucos bons frutos. Embora fosse presa aos laços do matrimônio e aos cuidados familiares, entregava-se como podia ao serviço de Deus e a intensas práticas de piedade. Tanto que, por devoção foi com os peregrinos ao ultramar e voltou toda feliz, depois de visitar os lugares que o Deus homem consagrou com suas pegadas. Também foi ao santuário de São Miguel Arcanjo para rezar e visitou piedosamente a as basílicas dos apóstolos.

Extraído de http://www.franciscanos.org.br/v3/almir/artigos/clara/01.php

Ilustração: Die heilige Klara verteilt Almosen. Badische Landesbibliothek, Karlsruhe, Codex Tennenbach 4, fol. 17r. Antes de 1492. Disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Codex_Tennenbach_4_017r.jpg
acesso em 20 jan. 2010. acesso em 20 jan. 2010.