06 novembro 2009

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Franciscanismo no III milénio


Futuro? É o tal sentido orientativo e de projeção indispensável em todo o ser humano,
marcado pela peregrinação:
donde venho, onde estou e para onde vou.

No Franciscanismo isso é ainda mais assim tendo em conta a dinâmica que lhe deu origem, o projeto do seu Fundador.




A) A menoridade

A menoridade faz parte da identidade de Francisco e também da sua Família. Foi o próprio São Francisco que escolheu para si e para os seus este nome(1) Queria que os seus se chamassem assim: Irmãos Menores(2) Eram de facto assim(3). Propôs mesmo o que seria o retrato de um irmão menor(4). Assim se designava a ele próprio(5). Assim designava ele os seus filhos, a sua Ordem(6). Numa sociedade, com "maiores e minores" Francisco quis que os seus fossem fazer parte dos "minores".

Não foi questão de táctica. Aprendeu-o no evangelho(7).

Não os chamou mínimos. Usou o comparativo. Supõe que qualquer franciscano vê e considera sempre todo o outro acima de si próprio. Nunca se poderá ver acima de ninguém. Vê todos os outros acima de si. Como tais, dá-lhes sempre o primeiro lugar. Escolhe, como seu lugar próprio, estar sempre entre e com os menores.

Uma gente assim mataria toda a inveja imperante. Acabaria com a concorrência e competitividade que esmaga pessoas, espalha conflitos, é fonte de ameaças, semeia injustiças. Dispensa armas e exércitos. Tem por amigos os mais pequenos, os mais frágeis, os mais fracos. Toma sempre como suas as causas deles. Não tem medo de ninguém, mesma num mundo cheio de medos, como é o nosso.

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