02 julho 2009

série fraternidade e minoridade


Fraternidade e Minoridade

Por Fr. Almir Guimarães, ofm

2. Uma das perguntas que anda sempre de novo aflorando em nossas existências humanas, cristãs e franciscanas, ontem e hoje, é esta: “Quem somos nós?” Sócrates, o velho filósofo, havia forjado o famoso “Conhece a ti mesmo”. Os dois questionamentos se interpenetram e se associam a uma pergunta de Francisco que fazemos nossa: “Senhor, o que queres de mim? Trata-se do tema da identidade, abordado a gosto e contragosto, talvez nos últimos trinta anos. O que ser religioso? O que é ser sacerdote? O que ser casal? O que é ser pai? O que é ser mãe? O que é ser cristão? O que evangelizar? O que é ser franciscano? Parece que tudo está para ser refeito e revisto. Diante das loucas transformações e vertiginosas mudanças há os que questionam tudo. Por vezes, quem sabe, pelo prazer de questionar, pelo modismo de fazer como os outros. Outras vezes, na tentativa de serem fiéis a si mesmos, ao chamado de Deus e à missão que precisam exercer nesse espaço que se chama vida. Nesse tempo da celebração do carisma muitos ângulos do carisma estão sendo objeto de nossa meditação. Quem somos nós, franciscanos? Nesses tempos de retorno à graça das origens tentamos responder a esta questão. Que “expressibilidade” temos no mundo e na Igreja? Ainda hoje os frades escrevem páginas esplendorosas com sua vida dedicada. Mas questionamos a diminuição das vocações e uma certa desmotiivação.


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